Negócios

Para CEO do Burger King, escritório terá novo papel na rotina da empresas

O executivo disse durante painel online do Globo Retail Show 2020 que a palavra "impossível" não pode existir no vocabulário do setor

Iuri Miranda: novo cenário para as empresas (Germano Lüders/Exame)

Iuri Miranda: novo cenário para as empresas (Germano Lüders/Exame)

JE

Juliana Estigarribia

Publicado em 14 de setembro de 2020 às 18h07.

Última atualização em 14 de setembro de 2020 às 18h39.

A pandemia do novo coronavírus mostrou que a rotina das empresas deve mudar daqui para a frente. Para Iuri Miranda, presidente do Burger King Brasil, o escritório terá um novo papel no mundo corporativo, a começar pelo próprio BK.

"Estamos implementando um modelo híbrido de home office e escritório no Burger King para algumas posições do administrativo. O escritório vai ter um novo papel na vida da empresa, de brainstorming, por exemplo. Não vai ser somente um local para sentar e digitar", afirmou o executivo durante painel "Novos hábitos de consumo dos alimentos pós-covid-19" do Globo Retail Show 2020, evento online do setor de varejo que ocorre nesta semana.

Miranda destacou que, durante a quarentena, não só a empresa como todo o varejo precisaram se readequar de forma veloz. "Na pandemia, ficou claro que não pode existir a palavra 'impossível'. Não só as empresas, mas as pessoas necessitam se adaptar rapidamente a este novo cenário pós-covid."

Segundo o executivo, as vendas do grupo (que incluem as marcas BK e Popeyes) por delivery passaram de 20%, no ano passado, para cerca de 35% do total recentemente. "Já enxergávamos essa tendência e vínhamos nos preparando, seria muito difícil implementar mudanças tão profundas em tão pouco tempo", diz Miranda.

Readaptação virou a palavra de ordem entre as empresas na pandemia, algo que a Nestlé do Brasil também afirma buscar. German Carvallo, Business Executive Officer da companhia, acredita que sabor e segurança serão dois pontos-chave para o novo ambiente de negócios na indústria de alimentos.

"Se o consumidor tiver dúvidas sobre a segurança dos alimentos, a empresa pode perder o cliente. Sabor, segurança e customização serão muito importantes nessa nova fase do setor", disse o executivo.

Acompanhe tudo sobre:Burger KingNestléVarejo

Mais de Negócios

"Tinder do aço": conheça a startup que deve faturar R$ 7 milhões com digitalização do setor

Sears: o que aconteceu com a gigante rede de lojas americana famosa no Brasil nos anos 1980

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões