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Para Bezos, gestor deve ser missionário, e não mercenário

Este é o conselho do fundador da Amazon para quem pensa em comandar um negócio: invista em algo pelo qual você é apaixonado, não pense só no dinheiro


	Jeff Bezos: "os missionários acabam ganhando mais dinheiro do que os mercenários, no fim das contas", disse
 (David Ryder/Getty Images)

Jeff Bezos: "os missionários acabam ganhando mais dinheiro do que os mercenários, no fim das contas", disse (David Ryder/Getty Images)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 13 de fevereiro de 2015 às 11h04.

São Paulo - Para que um negócio dê certo, quem está à frente dele precisa ser um missionário, e não mercenário. Este é o princípio que guia Jeff Bezos, que conseguiu transformar uma pequena empresa de 10 funcionários em uma gigante com valor de mercado de 172 bilhões de dólares em um período de 20 anos.

O dono da Amazon revelou o raciocínio ao presidente da XPRIZE, Peter Diamandis, e ao fundador do projeto Genoma Flow, Seteven Kotler, durante a conferência TED, no ano passado.

A conversa, divulgada pelo Business Insider, foi publicada no livro "Bold: how to go big, create wealth and impact the world" (Corajoso: como tornar-se grande, criar riqueza e impactar o mundo, em tradução livre), lançado neste mês.

No texto, Diamandis conta que, ao ser questionado sobre que conselho daria a quem pensa em começar um negócio, Bezos respondeu:

"Quando nós compramos uma empresa, eu sempre tento descobrir: a pessoa que comanda essa companhia é um missionário ou um mercenário? O missionário está criando o produto e construindo o negócio porque ele ama o consumidor, ama o produto, ama o serviço. O mercenário faz isso para poder lançar uma empresa e ganhar dinheiro".

"Um dos maiores paradoxos é que os missionários acabam ganhando mais dinheiro do que os mercenários, no fim das contas. Então, escolher [investir em] alguma coisa pela qual você é apaixonado é o meu conselho número um", completou.

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