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Pão de Açúcar vê queda de até 40% em ações trabalhistas após reforma

Vice-presidente de Finanças destacou que outro efeito da reforma com impacto positivo para a companhia é a possibilidade de ter trabalhadores "polivalentes"

Pão de Açúcar: para a companhia, efeito em termos de redução nas provisões para perdas em processos trabalhistas deve ser notado nos resultados nos próximos meses (Germano Luders/Site Exame)

Pão de Açúcar: para a companhia, efeito em termos de redução nas provisões para perdas em processos trabalhistas deve ser notado nos resultados nos próximos meses (Germano Luders/Site Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de abril de 2018 às 15h26.

Última atualização em 27 de abril de 2018 às 15h34.

São Paulo - O vice-presidente de Finanças do Grupo Pão de Açúcar (GPA), Christophe Hidalgo, afirmou que a companhia pode sentir os efeitos nos próximos meses de uma redução no volume de processos trabalhistas.

Em teleconferência com analistas e investidores, ele afirmou que a reforma trabalhista gerou uma redução de 35% a 40% nos processos movidos contra a companhia.

"O volume de processos trabalhistas em trânsito está em franca queda", declarou o executivo. De acordo com ele, o efeito em termos de redução nas provisões para perdas em processos trabalhistas deve ser notado nos resultados nos próximos meses.

Hidalgo ainda destacou que outro efeito da reforma com impacto positivo para a companhia é a possibilidade de ter trabalhadores "polivalentes", com maior flexibilidade nos papéis assumidos por funcionários nas lojas.

Segundo o executivo, essa opção tem tido um impacto favorável nos resultados de supermercados e hipermercados.

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