São paulo - O Grupo Pão de Açúcar (GPA), maior varejista do Brasil, inaugura nesta quinta-feira a primeira loja da bandeira Pão de Açúcar no Mato Grosso do Sul, na capital Campo Grande, dentro do plano de expandir a marca em cidades onde enxerga demanda do público A e B.

Segundo o diretor regional do Pão de Açúcar, Rodrigo Machado, foram investidos 9,5 milhões de reais na unidade, com a qual o Pão de Açúcar passa a totalizar 173 lojas em 10 Estados brasileiros.

Até o fim de 2014, a expectativa da companhia é de abrir outras cinco lojas da marca: uma em Aracaju (SE), uma em Uberlândia (MG) e mais três conversões do Extra em Pão de Açúcar no Rio de Janeiro.

Apesar da desaceleração das vendas em supermercados neste ano e do atual foco do GPA nas lojas de proximidade, Machado pontuou que a expansão do Pão de Açúcar continua sendo importante para a companhia.

No acumulado dos oito primeiros meses de 2014, as vendas reais de supermercados e hipermercados no Brasil subiram 1,63 por cento, bem abaixo do avanço de 4,95 por cento registrado em igual etapa de 2013, segundo dados divulgados pela associação que representa o setor, Abras.

"A gente entende que esse formato sofre menos nesse período de desaceleração econômica, principalmente pelo nicho e segmento em que atuamos, com foco nas classes A e B", disse Machado. "Estamos procurando consolidar nossa posição de liderança, mas principalmente chegar em cidades onde a marca ainda não está", completou o executivo, acrescentando que pelo menos 30 a 40 cidades no país teriam perfil para receber uma unidade do Pão de Açúcar.

Espaço menor

No fim do ano passado, o GPA divulgou plano para abrir 400 novas lojas até 2016, sendo mais de 300 delas do formato de vizinhança, com menor oferta de itens em espaço físico reduzido, através das bandeiras Minimercado Extra e Minuto Pão de Açúcar.

Segundo Machado, o conceito de unidades menores também está sendo implementado na marca Pão de Açúcar, sendo que o GPA lançará nos próximos meses pontos menores com a bandeira, de cerca de 700 metros quadrados, ante lojas mais antigas de 1.500 e 1.600 metros quadrados. "Elas entregam o que o consumidor precisa, muito próximas de bairros residenciais verticalizados", afirmou.