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Pane pode ter causado acidente com jato no Rio, diz Ocean Air

Rio de Janeiro - Uma pane pode ter sido a causa do acidente com o jato executivo da Ocean Air que caiu na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira, durante pouso no aeroporto Santos Dumont, informou o diretor de operações da companhia, Ricardo Santos. "Houve uma pane logo após a decolagem para […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Rio de Janeiro - Uma pane pode ter sido a causa do acidente com o jato executivo da Ocean Air que caiu na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira, durante pouso no aeroporto Santos Dumont, informou o diretor de operações da companhia, Ricardo Santos.

"Houve uma pane logo após a decolagem para o (aeroporto) Galeão. O piloto contatou a torre de controle para poder pousar", disse ele à Reuters.

"O avião pousou e comeu toda a pista no pouso de emergência e, no final, por ineficiência dos freios ou em função dessa pane a aeronave caiu dentro da Baía de Guanabara." Santos acrescentou que o piloto ainda tentou dar um "cavalo de pau" para evitar a queda na água.

O diretor da Ocean Air afirmou que análises preliminares anistiam o piloto de qualquer erro ou falha que tenha contribuído para o acidente. "Falha humana está totalmente descartada. Foi com certeza uma falha mecânica e material", destacou ele, lembrando que o piloto da aeronave era bastante experiente, com mais de 40 anos de profissão. "Por conta da decisão dele é que pôde ser feito o pouso de emergência com os menores danos possíveis", afirmou.

Um laudo preliminar sobre o acidente será divulgado pela empresa aérea em 5 dias, e autoridades aeroportuárias abriram uma investigação paralela. "Em 5 dias saem as prováveis causas e depois teremos mais 30 dias para uma investigação conclusiva prorrogável por 90 dias", afirmou.

Segundo ele, os aviões da empresa de táxi aéreo são inspecionadas rigorosamente e atendem às regras da aviação brasileira.

Santos admitiu que a pista curta do Santos Dumont dificulta as manobras de pouso e decolagem no aeroporto. "O aeroporto é tranquilo e seguro, mas a pista com 1.360 metros é pequena em relação às demais, mas não foi a causa da pane", explicou.

O avião, segundo o executivo, teve perda total devido ao longo contato da água com a fuselagem e com o motor. O resgate da aeronave levou cerca de oito horas.

"A maré alta e a entrada de água foram fatores que complicaram a agilidade no resgate, mas foi algo previsível", disse ele, que admitiu que a empresa talvez tenha que assumir parte dos prejuízos causados aos passageiros em razão de atrasos e cancelamentos de voos no aeroporto durante todo o dia.

A Ocean Air Táxi Aéreo opera com 9 aviões no país.

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