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Países se preparam para crise na oferta de lítio e cobalto na próxima década

Acordo entre Reino Unido e Canadá quer tornar setor mais resistentes a choques globais e escassez de matéria-prima

maior parte da tecnologia de armazenamento de energia em sistemas sustentáveis, é feita utilizando baterias de lítio (ArtistGNDphotography/Getty Images)

maior parte da tecnologia de armazenamento de energia em sistemas sustentáveis, é feita utilizando baterias de lítio (ArtistGNDphotography/Getty Images)

EXAME Solutions
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Publicado em 3 de abril de 2023 às 11h15.

Última atualização em 3 de abril de 2023 às 16h49.

Carros elétricos, turbinas eólicas, painéis solares e milhares de quilômetros de fios de transmissão. Esses e outros equipamentos essenciais para a descarbonização da economia têm elevado a patamares inéditos a demanda por minerais verdes, como cobalto e lítio a patamares inéditos. Isso porque esses materiais são essenciais para a produção de baterias e para o armazenamento de energia.

O setor de mineração enfrenta, no entanto, dificuldades para atender à alta demanda e à expansão das tecnologias a curto prazo. Entre os riscos está a concentração de minérios em poucos países, alguns politicamente instáveis, e problemas nas formas de extração. 

Parceria promissora

Na busca por soluções para este entrave, o Reino Unido e o Canadá firmaram um acordo de cooperação mútua para o desenvolvimento e fortalecimento de tecnologias verdes, como painéis solares e veículos elétricos, com o objetivo de fortalecer a pesquisa e a cadeia de alguns minerais essenciais para esses setores, como cobalto e lítio. 

A parceria entre os dois países é uma estratégia de antecipação diante do possível aumento de demanda por essas commodities de 500%, previsto para 2040.

 O acordo, assinado no último dia 6 no encontro entre a ministra de Negócios e Comércio do Reino Unido, Nusrat Ghani com o ministro canadense de Recursos Naturais, Jonathan Wilkinson, ajudará a tornar os fabricantes britânicos de tecnologias de ponta mais resistentes a choques globais, promovendo pesquisa e desenvolvimento entre os dois países e impulsionando a inovação e o crescimento.

 Durante a formalização, ocorrida durante a visita de cinco dias da britânica ao país norte-americano, Ghani também discutiu com outros membros do governo canadense o atual estado do comércio de minerais cruciais entre ambas as nações, e ainda participou da Cúpula Internacional de Ministros sobre Minas e do fechamento da Bolsa de Valores de Toronto, segundo o portal do governo britânico.

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