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P&G não demitirá na Argentina devido a investigação fiscal

Funcionários da P&G estão chegando ao trabalho e realizando tarefas que não estão relacionadas à venda ou compra de produtos


	Procter & Gamble: Argentina acusou a P&G no domingo de ocultar lucros e superfaturar 138 milhões de dólares
 (Scott Olson/ Getty Images)

Procter & Gamble: Argentina acusou a P&G no domingo de ocultar lucros e superfaturar 138 milhões de dólares (Scott Olson/ Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 11h02.

Buenos Aires - A Procter & Gamble, maior fabricante mundial de produtos para consumo doméstico, não tem planos de demitir funcionários na Argentina apesar de ter que suspender operações comerciais no país enquanto se vê às voltas com uma investigação sobre fraude fiscal, disse uma fonte familiarizada com o assunto nesta quinta-feira.

Os funcionários da P&G estão chegando ao trabalho e realizando tarefas que não estão relacionadas à venda ou compra de produtos, enquanto a companhia continua a falar com o fisco argentino em uma tentativa de desarmar a situação, disse a fonte à Reuters.

A Argentina acusou a P&G no domingo de ocultar lucros e superfaturar 138 milhões de dólares em importação para remeter recursos para fora do país, que tem fortes controles de capital implementados para proteger suas reservas em moeda estrangeira, que estão diminuindo rapidamente.

O governo argentino, favorável a intervenções fortes no setor privado, acusou publicamente diversas grandes companhias, como a exportadora global de grãos Cargill, de sonegar impostos nos últimos anos. Investigações como essa são normalmente resolvidas com uma multa pesada, com as companhias retomando as atividades normais antes que qualquer prejuízo real aconteça nas operações ou lucros.

"São as operações comerciais que foram paradas. A companhia não pode importar, exportar ou vender seus produtos. Mas isso não afetará a rotina diária da P&G", disse a fonte. "Os funcionários continuam a trabalhar e ninguém pensa em demitir alguém."

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