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Ouro sobe com apoio de autoridades do Fed a estímulos

A vice-presidente do conselho do banco central norte americano afirmou que apoia a manutenção do relaxamento monetário pelo futuro previsível


	Ouro: o contrato mais negociado do metal encerrou a sessão com ganho de 0,01%
 (Mario Tama/Getty Images)

Ouro: o contrato mais negociado do metal encerrou a sessão com ganho de 0,01% (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2013 às 18h01.

Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam quase estáveis, com leve ganho, registrando a primeira alta após quatro sessões consecutivas de queda.

Os preços ganharam apoio de comentários de autoridades do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) em defesa da política monetária acomodatícia do banco central norte-americano.

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para abril, ganhou US$ 0,10 (0,01%), fechando a US$ 1.572,40 a onça-troy.

A vice-presidente do conselho do Fed, Janet Yellen, afirmou nesta segunda-feira que não vê qualquer "evidência difundida" de que a estabilidade financeira está atualmente sob ameaça, mas ela indicou que os riscos de estabilidade financeira da atual política são "o custo mais importante associado à posição atual da política monetária" em declarações preparadas para uma conferência sobre políticas em Washington nesta segunda-feira.

Ela enfatizou, no entanto, que o fim dos programas de compra de bônus do Fed têm prematuramente seus próprios riscos e deixou claro que apoia a manutenção do relaxamento monetário pelo futuro previsível.

Em testemunho ao Congresso na semana passada, o presidente do Fed, Ben Bernanke, reiterou seu apoio ao programa de compra de bônus de US$ 85 bilhões.

As preocupações de que o Fed interromperia seus esforços de estímulos reduziram o apelo do ouro de proteção contra a inflação e o metal fechou na mínima em sete meses na sexta-feira, recuando 6% em 2013.

Analistas afirmam que o ouro pode atrair compradores nos próximos dias, com a entrada em vigor dos cortes automáticos de gastos nos EUA após a Casa Branca e o Congresso não conseguirem definir uma alternativa. "Os cortes devem preocupar o mercado e podem limitar a tendência de queda do ouro", disse o analista Andrey Kryuchenkov, da VTB Capital. As informações são da Dow Jones.

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