De acordo com a OSX, o plano de negócios prioriza projetos geradores de caixa da unidade de leasing e no faseamento da obra de implantação de sua Unidade de Construção Naval no do Açu (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2013 às 22h11.
São Paulo - A OSX Brasil informou que a diretoria da companhia não tem a intenção de se utilizar do instrumento de recuperação judicial para a subsidiária OSX Construção Naval (OSX CN), que é a empreendedora de seu estaleiro.
"Trata-se de uma possibilidade legal disponível a qualquer empreendedora. Por parte da OSX, a diretoria da companhia não tem a intenção de utilizar-se de tal proteção legal para esta subsidiária", diz a empresa do Grupo EBX, do empresário Eike Batista.
Ainda conforme o comunicado, a OSX afirma que "cumpre esclarecer que a rotina de gestão financeira da companhia inclui o equacionamento de dívidas de curto prazo, cujo cronograma de vencimentos vem sendo quitado ou reescalonado". Segundo a empresa, seu perfil de endividamento "é compatível com seus projetos e é substancialmente de longo prazo".
A OSX afirma ainda que vem estudando, dentre outras iniciativas, potenciais combinações empresariais e oportunidades de negócio similares, tanto para o estaleiro, quanto para as unidades de leasing/serviços, "sempre no interesse da companhia e com intuito de gerar maior valor para os acionistas".
A companhia diz também que segue trabalhando "de modo firme e sério" na implementação de seu novo plano de negócios, "exatamente na forma em que foi detalhado ao público no fato relevante de 17 de maio de 2013 e conforme a atualização das encomendas da cliente OGX Petróleo e Gás Participações para unidades de produção da OSX, segundo informado ao público no fato relevante de 1º de julho de 2013". A OGX é a petroleira do Grupo EBX.
De acordo com a OSX, o plano de negócios resulta na priorização dos projetos geradores de caixa da unidade de leasing e no faseamento da obra de implantação de sua Unidade de Construção Naval no do Açu.
A OSX reafirma que as obras do estaleiro "não estão e nem serão paralisadas". A empresa diz, no comunicado, que as obras e equipes necessárias permanecem trabalhando normalmente na execução da Fase 1 do estaleiro, "que, quando concluída, o capacitará a atuar como um dos principais canteiros offshore do Brasil".