Negócios

Os motivos porque tantas empresas familiares fracassam

Segundo levantamento da Strategos Consultoria, 80% delas não investem em planejamento estratégico e processos de sucessão, por exemplo


	Processos de sucessão: para Telmo Schoeler, da Strategos Consultoria, este é um dos pontos mais críticos
 (Franscisco Martins/Exame)

Processos de sucessão: para Telmo Schoeler, da Strategos Consultoria, este é um dos pontos mais críticos (Franscisco Martins/Exame)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 14 de junho de 2016 às 17h08.

São Paulo - A ausência de um planejamento estratégico e de um processo de sucessão bem definido são alguns dos motivos por que muitas empresas familiares fracassam.

Segundo levantamento da Strategos Consultoria, 80% das companhias administradas por herdeiros não investem nessas ferramentas.

Pesam ainda a falta de um objetivo de longo prazo e de uma gestão profissionalizada, a resistência em mudar e também a confusão entre os interesses corporativos e os da família.

"Estes são os fatores que justificam a taxa de mortalidade das empresas familiares. Cerca de 70% não sobrevivem à segunda geração. Apenas 10% passam para a terceira e 3% para a quarta”, afirma o sócio fundador da Strategos Consultoria Empresarial, Telmo Schoeler.

Segundo ele, um dos pontos mais críticos é a não preparação de sucessores para comandar o negócio.

"Esta é, por si só, a principal razão do desaparecimento precoce das empresas familiares, pois o problema da sucessão se manifesta pelo fato de que a maioria não suporta pensar na finitude da vida”, diz.

A consultoria compilou dados de 90 organizações, a maioria de médio porte, com as quais trabalhou nos últimos 22 anos.

Abaixo, veja o grau de amadurecimento das iniciativas citadas acima nas companhias analisadas.

//e.infogr.am/745f4d06-4505-4dd1-aced-3af6b12bb1a8?src=embed

Acompanhe tudo sobre:ConsultoriasEmpresas familiaresgestao-de-negociosServiços

Mais de Negócios

Quem é o bilionário indonésio que ficou 10 vezes mais rico em 18 meses?

Sete milionários que escolheram não deixar sua fortura para os filhos

Eles criaram uma van elétrica no interior do RS. Hoje já fazem R$ 35 milhões pelas ruas do BR

Bolsa Família, bets e asiáticas: as pedras no sapato da indústria de calçados