André Esteves, do BTG Pactual: banco pode desafiar os maiores do mundo, segundo a Bloomberg (Gustavo Kahil / Exame.com)
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2012 às 14h11.
São Paulo – A Bloomberg Markets Magazine divulgou a lista das 50 pessoas mais influentes do mundo, segundo sua avaliação. A relação é dividida em cinco categorias. O destaque fica para André Esteves, fundador do BTG Pactual. Único brasileiro da lista, Esteves foi apontado como um dos mais influentes banqueiros do mundo.
Veja, a seguir, a lista dos dez financistas mais poderosos do planeta, segundo a revista da Bloomberg.
Lloyd Blankfein, CEO do Goldman Sachs
A revista destaca a boa aceitação do mercado às medidas adotadas por Blankfein para reconduzir o Goldman Sachs ao caminho da tranquilidade. Entre elas, estão os cortes de custo e de pessoal. Segundo a revista, um dos méritos do executivo é, justamente, manter o Goldman Sachs fora das manchetes.
Emílio Botin, presidente do conselho do Santander
Para estar entre os banqueiros mais influentes do mundo, Emílio Botin se destacou por fazer um banco espanhol crescer, apesar de todos os problemas de sua terra-natal. O segredo? Segundo a Bloomberg, é simples: mais da metade dos lucros vem de outros países onde o Santander opera.
Jamie Dimon, CEO do JP Morgan Chase
Após ver o banco perder quase 6 bilhões de dólares e ter sua confiança minada, Dimon recuperou o fôlego e fez o JP Morgan Chase lucrar mais cerca de 10 bilhões de dólares no primeiro semestre.
Isabelle Ealet, Diretora de securitização do Goldman Sachs
Isabelle Ealet, francesa de 49 anos, entrou para o ranking da Bloomberg pela responsabilidade que lhe cabe: supervisionar a área que gera 60% das receitas do Goldman Sachs.
André Esteves, fundador do BTG Pactual
Único brasileiro na lista das 50 pessoas mais influentes da Bloomberg Magazine, André Esteves é apontado pela revista como o criador de uma potência latino-americana, capaz de desafiar os combalidos rivais americanos e os mastodontes europeus – segundo palavras do próprio Esteves.
Anshu Jain, co-presidente do Deutsche Bank
Anshu Jain tornou-se co-presidente do Deutsche Bank no início de junho. Seus planos ainda devem ser detalhados nos próximos meses. Por enquanto, o banqueiro tem investido na redução de pessoal: deve cortar 1.900 pessoas até dezembro, das quais, 1.500 no banco de investimentos, que ele próprio administrava até a promoção.
Jiang Jianqing, presidente do conselho do Industrial & Commercial Bank of China
Para entrar na lista dos mais influentes da Bloomberg, não bastou Jian Jianqing dirigir o maior banco da China. Pesou a seu favor, também, o agressivo plano de internacionalização da instituição, que vem comprando rivais da Ásia até as Américas, passando pela África.
Gerald McCaughey, presidente do Canadian Imperial Bank of Commerce
O principal destaque de McCaughey é a redução do banco ao risco. De acordo com o ranking da Bloomberg Magazine, o banco canadense é um dos mais fortes do mundo, justamente por não se arriscar tanto.
Ruth Porat, diretora financeira do Morgan Stanley
Ruth Porat entrou para o ranking da Bloomberg Magazine por conduzir uma tarefa espinhosa: desarmar a avaliação do mercado de que o Morgan Stanley tem papéis de dívida mais arriscados que o da concorrência. Suas principais medidas, até agora, foram elevar os fundos do banco, melhorar a liquidez e eliminar os commercial papers.
John Stumpf, presidente do Wells Fargo
John Stumpf conquistou seu lugar na lista ao transformar o Wells Fargo no maior banco dos Estados Unidos em valor de mercado. A receita para tanto foi traçar uma estratégia para dobrar os recursos administrados pela instituição.