São Paulo - No Reino Unido, depois de contestar a sua fatura de celular, uma cliente da Orange recebeu uma resposta nada formal — nem agradável — da empresa.
A mensagem dizia: "você é muito patética. Você não consegue pagar a sua conta e culpa outras pessoas por isso. Você é patética demais".
Segundo o The Daily Mail, Emma Towsend havia ligado para a companhia para questionar por que a conta da linha que ela tem junto com o namorado havia chegado com o preço de 110 libras (cerca de R$ 412), valor mais alto do que o normal, em abril.
Ela teria sido informada pelo atendente de que, em março, um problema no débito automático teria causado o não pagamento da fatura e, por isso, o valor teria sido acrescentado ao mês seguinte.
Ao fim da conversa, Emma recebeu uma mensagem solicitando que ela avaliasse o serviço de atendimento ao consumidor. Ela, então, teria dado a nota 1 (de 10) para cada uma das perguntas feitas.
No dia seguinte a tudo isso é que chegou para a consumidora a mensagem ofensiva, que a deixou "chocada", conforme relatou ao The Daily Mail.
Segundo o tabloide, a empresa diz que está enfrentando a questão "muito seriamente" e com prioridade. Um porta-voz teria pedido desculpas à cliente e garantido que a Orange está investigando o ocorrido e que tomará a atitude apropriada.
Outros casos
Aqui no Brasil, a Claro passou por uma situação parecida, no fim do ano passado.
A operadora precisou demitir dois funcionários quando um assinante de serviços de TV recebeu sua conta em nome de "otário chorão", depois de reclamar sobre uma promoção da companhia.
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1. Piscina no Burger King
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1/11 (REUTERS/Jean-Paul Pelissier)
São Paulo - Nesta semana, circulou na
internet um vídeo de funcionários do
Burger King se divertindo dentro da caixa d'água de um dos restaurantes da rede, em São Paulo.
O "banho" tratava-se de um procedimento (fora dos padrões, é claro) de lavagem do reservatório, segundo a empresa. Os responsáveis pela "brincadeira" acabaram demitidos. Essa não é a primeira vez que atitudes de funcionários prejudicam a
imagem do Burger King — e nem de outras empresas. EXAME.com reuniu alguns casos. Confira:
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2. "Colchão" de pães no Burger King
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2/11 (Reprodução/Twitter/BuzFeed)
Transformar uma pilha de pães para hamburguer em uma espécie de colchão também custou uma
advertência para um funcionário do Burger King, no Japão.
Em agosto do ano passado, o rapaz teria publicado a foto no Twitter por meio do usuário @inotayuta. A conta foi deletada, mas a imagem continuou circulando na rede social. A rede argumentou que os pães foram descartados e que o funcionário recebeu uma "repreensão severa" pela postagem.
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3. Alfaces pisoteados no Burger King
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3/11 (Reprodução/4chan.org)
Nos Estados Unidos, o Burger King também teve problemas de imagem causados por funcionários "brincalhões".
Em 2012, um dos empregados da rede postou na internet uma foto em que aparecia pisando em alfaces que seriam servidos em sanduíches. A imagem vinha acompanhada da legenda: "essa é a alface que vocês comem no Burger King". Em resposta, a empresa demitiu três pessoas envolvidas no incidente.
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4. Agressão no McDonald´s
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4/11 (Reprodução)
O flagra de um funcionário agredindo duas clientes com o que parecia ser um taco de golfe casou mal estar para o McDonald's, em 2011.
A briga, que foi registrada em vídeo, teria começado porque o atendente teria dito às duas mulheres que precisaria checar se uma nota de 50 dólares era verdadeira. As mulheres foram hospitalizadas, uma delas com traumatismo craniano e um braço quebrado. O atendente chegou a ficar preso por uma semana,
mas foi solto depois de campanhas em favor da sua liberdade, feitas pelo Facebook.
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5. "Otário Chorão" da Claro TV
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5/11 (ANTONIO MILENA)
Uma brincadeira de mau gosto também causou a demissão de dois funcionários da Claro TV. Em novembro do ano passado,
eles tiveram que deixar a empresa depois de alteraram o nome de um cliente do Mato Grosso do Sul para "otário chorão" em sua fatura. Pouco antes de receber a conta com o "apelido", o cliente havia ligado para a operadora pedindo a redução de sua mensalidade.
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6. Vibrador da United
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6/11 (Bloomberg)
Em maio de 2011, dois homens foram ridicularizados depois que um vibrador que estava em suas bagagens foi retirado e exposto por funcionários da United Continental às demais pessoas que aguardavam a verificação de malas. Em 2012, o casal processou a companhia aérea por negligência, invasão de privacidade e danos morais.
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7. Prato com urina no Taco Bell
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7/11 (Getty Images)
Publicar uma foto de si mesmo fazendo xixi em um prato do Taco Bell, nos Estados Unidos, não custou ao atendente Cameron Jankowski apenas o emprego. Indignados, h
ackers divulgaram os dados pessoais do "brincalhão" na internet, segundo o Huffington Post. Em 2012, Jankowski postou a imagem no Twitter, mas disse que não chegou a servir a comida no restaurante.
Ele chegou a deletar sua conta, mas acabou sem seu emprego na rede.
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8. Comida contaminada no Subway
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8/11 (Getty Images)
Dois funcionários do Subway, em Columbus, nos Estados Unidos, foram demitidos por postarem fotos de
alimentos contaminados no Twitter, em julho passado. Um deles, aparece colocando o pênis em pães da lanchonete e o outro exibe uma garrafa com um conteúdo amarelo com a legenda: "hoje no trabalho eu congelei meu xixi".
Em entrevista ao Huffington Post, Ian Jett admitiu o ocorridio, mas disse que fez a "piada" de colocar suas partes íntimas no pão, em sua casa, não no Subway. Quanto à urina congelada, o autor da proeza disse que a fez dentro da loja.
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9. Purê lambido no KFC
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9/11 (Reprodução/Facebook)
Em fevereiro do ano passado, uma funcionária de um restaurante do KFC em Louisville, nos Estados Unidos, também quis "pregar uma peça" nos clientes da rede de fast food.
Ela postou uma foto lambendo uma tigela de purê de batatas no Facebook, mas acabou se dando mal. A funcionária acabou demitida, junto com a colega que fez a foto. O KFC alegou que a comida não foi servida, segundo o Huffington Post.
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10. O corintiano da Locaweb
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10/11 (Luísa Melo/Exame.com)
Um corintiano fanático posta ofensas aos torcedores do São Paulo nas redes sociais. Essa poderia ser mais uma história comum, não fosse o fato de o torcedor em questão ser executivo da Locaweb e usar o nome da empresa no xingamento.
Em 2010, o deslize custou o emprego de Alex Glikas, diretor comercial da Locaweb. À época, a companhia brasileira patrocinava o tricolor, o que não pegou nada bem. Dois anos mais tarde, Glikas foi recontratado pela empresa.
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11. Agora veja as piores crises de imagem de 2013
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11/11 (Stock.xchng)