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Operação do FGC pode liberar venda do Cruzeiro do Sul

O Fundo Garantidor de Crédito afirmou que obteve adesão superior a 50% para a venda dos bônus externos com vencimento em 2020 da instituição


	A informação consta no comunicado divulgado esta manhã pelo FGC sobre a adesão dos investidores ao plano de compra de bônus locais e externos
 (Reuters/Ricardo Moraes)

A informação consta no comunicado divulgado esta manhã pelo FGC sobre a adesão dos investidores ao plano de compra de bônus locais e externos (Reuters/Ricardo Moraes)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 17h55.

São Paulo - O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) informou que obteve adesão superior a 50% para a venda dos bônus externos com vencimento em 2020 do Banco Cruzeiro do Sul, o que garantiu uma mudança na cláusula do papel relacionada a fusões, aquisições e alteração do controle do banco. A informação consta no comunicado divulgado esta manhã pelo FGC sobre a adesão dos investidores ao plano de compra de bônus locais e externos. Segundo fonte próxima ao processo, essa mudança é necessária para vender o banco.

O FGC espera que até o dia 10 de setembro tenha recebido proposta firme de aquisição da instituição. O Cruzeiro do Sul já estará com seu patrimônio, atualmente negativo em R$ 2,26 bilhões, zerado. Para eliminar esse saldo negativo do patrimônio, o FGC propôs aos credores externos e locais a venda de seus títulos com um deságio médio de 49,3%, sendo que compromissos relativos à linha Depósito a Prazo com Garantia Especial (DPGE) e aos CDBs até o limite de R$ 70 mil por CPF.

As obrigações do FGC serão cumpridas integralmente, sem deságio. O passivo total do banco, sem o deságio, é de R$ 5,68 bilhões. A instituição interessada deve ter um patrimônio de R$ 2,5 bilhões e R$ 800 milhões disponíveis para dar início às operações do Cruzeiro do Sul.

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