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Óleo e Gás espera petróleo de campo Atlanta no fim de 2015

Petroleira espera iniciar a extração de petróleo no campo marítimo de Atlanta, no bloco BS-4, no fim de 2015 ou início de 2016, disseram executivos


	Navio-plataforma da OGX: Óleo e Gás tem 40% de reserva provada ("1P") estimada em 147 milhões de barris
 (Divulgação)

Navio-plataforma da OGX: Óleo e Gás tem 40% de reserva provada ("1P") estimada em 147 milhões de barris (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 15h07.

Rio de janeiro- A petroleira em recuperação judicial Óleo e Gás Participações, ex-OGX, espera iniciar a extração de petróleo no campo marítimo de Atlanta, no bloco BS-4, no fim de 2015 ou início de 2016, disseram executivos da companhia em teleconferência nesta segunda-feira.

A Óleo e Gás tem 40 por cento de reserva provada ("1P") estimada em 147 milhões de barris de petróleo e 56 milhões de metros cúbicos de gás natural no campo de Atlanta, de acordo com comunicado.

O campo vizinho de Oliva tem 65 milhões de barris recuperáveis de óleo equivalente, com o primeiro petróleo esperado para 2021, acrescentou o comunicado.

A Óleo e Gás, controlada pelo empresário Eike Batista, entrou com o maior pedido de recuperação judicial da América Latina em outubro do ano passado. Os credores devem votar na terça-feira o plano de reestruturação de 11,2 bilhões de reais em dívidas da compahia.

Se a recuperação for aprovada pelos credores, a Óleo e Gás estará apta a continuar operando e a desenvolver seus principais projetos de petróleo e gás, disse a investidores e analistas o presidente-executivo da empresa, Paulo Amaral.

Sob o plano de recuperação, o controle da empresa será passado para os principais credores, incluindo detentores de 3,8 bilhões de dólares em bônus da Óleo e Gás.

O plano foi revisado na semana passada. Amaral disse que uma produção maior que a esperada durante os testes em Atlanta poderia ajudar a companhia a superar as expectativas previstas no plano de recuperação.

Os campos de Atlanta e Oliva são operados pela brasileira QGEP, que detém 30 por cento do BS-4. A Barra Energia detém também 30 por cento.

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