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Oi tenta obter mais adesões para credores de até R$ 50 mil

A segunda fase do programa de pagamento de pequenas dívidas da empresa acabou em 30 de novembro com cerca de 30 mil adesões de 36 mil inscritos

Oi: pedido de recuperação da empresa listou 55 mil credores, dos quais 53 mil têm até 50 mil a receber (Eny Miranda/Oi/Divulgação)

Oi: pedido de recuperação da empresa listou 55 mil credores, dos quais 53 mil têm até 50 mil a receber (Eny Miranda/Oi/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 5 de dezembro de 2017 às 11h47.

São Paulo - O grupo de telecomunicações Oi abriu novo período até o final desta semana para tentar conseguir mais adesões aos acordos com credores para pagamento de dívidas de até 50 mil reais, informou a companhia em recuperação judicial nesta terça-feira.

A segunda fase do programa de pagamento de pequenas dívidas da empresa que deve mais de 65 bilhões de reais acabou em 30 de novembro, com cerca de 30 mil adesões de 36 mil inscritos e desembolso de quase 200 milhões de reais.

"Consideramos um bom resultado, diante dos desafios para estruturar um programa nacional para atender milhares de credores espalhados pelo Brasil", disse em comunicado à imprensa o novo presidente da Oi, Eurico Teles, que assumiu na semana passada após a renúncia de Marco Schroeder.

A Oi entrou com pedido de recuperação judicial há mais de um ano e, desde então, os principais acionistas da companhia, os grupos Société Mondiale e Pharol, não chegam a acordo com os principais credores que detêm bilhões de reais em dívidas da companhia. O pedido de recuperação listou 55 mil credores dos quais 53 mil têm até 50 mil a receber.

Apesar da Oi ter faturamento líquido de quase 18 bilhões de reais no acumulado de janeiro ao fim de setembro deste ano, a empresa se propõe a fazer o pagamento dos credores de até 50 mil reais em duas parcelas, sendo a primeira de 90 por cento do valor devido até 10 dias após a assinatura do credor e o restante apenas depois da homologação do plano de recuperação judicial.

A assembleia de credores da empresa já foi adiada cinco vezes. A data atual da primeira chamada está marcada para 19 de dezembro e uma segunda convocação poderá ocorrer em fevereiro do próximo ano.

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