Funcionários da OGX: a OGX, criada em 2007, começou a extrair petróleo, neste ano, em um bloco em águas rasas que opera na Bacia de Campos
Da Redação
Publicado em 24 de outubro de 2012 às 12h23.
Rio de Janeiro - A OGX, petrolífera controlada pelo empresário Eike Batista, o homem mais rico do Brasil segundo a revista Forbes, está apta a operar em águas profundas, informou nesta quarta-feira a companhia.
A empresa informou em comunicado que obteve a qualificação de "Operador A" da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que a habilita como "apta legalmente para operar em blocos situados em águas profundas e muito profundas".
A OGX já contava com a qualificação de "Operador B", que permitia operar em águas rasas e em terra.
O Brasil extrai mais de 90% de seu petróleo das bacias do Oceano Atlântico.
A Petrobras, maior produtora do país, descobriu em águas profundas do Atlântico reservas que podem transformar o Brasil em um dos maiores exportadores mundiais de petróleo.
A OGX, criada em 2007, começou a extrair petróleo, neste ano, em um bloco em águas rasas que opera na Bacia de Campos.
A empresa tem concessões para operar 29 blocos exploratórios no Brasil, principalmente nas bacias de Campos e de Santos, assim como quatro blocos na Colômbia.
Seus blocos ocupam uma área total de 6,4 mil km² no mar e 36,7 mil km² em terra, dos quais 24,5 mil km² estão no Brasil e 12,2 mil km² na Colômbia.
A companhia petrolífera é uma das empresas de capital aberto controladas pelo Grupo EBX, o conglomerado de Eike, junto à MPX Energia, a operadora portuária Portx, a empresa de logística LLX, a mineira MMX e a construtora naval OSX.
Eike Batista, segundo a última edição da revista Forbes, é o sétimo homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada de US$ 30 bilhões.