Negócios

OGX negocia dívida de 3,6 bilhões de dólares em Nova York

Companhia de Eike Batista deve a fundos "abutres" e empresas como a Petronas


	Eike Batista tem dívidas e campos com reservas abaixo do esperado
 (VEJA SÃO PAULO)

Eike Batista tem dívidas e campos com reservas abaixo do esperado (VEJA SÃO PAULO)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 08h43.

São Paulo – Representantes da OGX chegam hoje à Nova York com a tarefa de negociar a dívida de 3,6 bilhões de dólares da empresa. Entre os credores da petroleira de Eike Batista, estão fundos "abutres" e empresas como a Petronas.

De acordo com o jornal Valor Econômico, a estatal da Malásia é a grande esperança de salvação para companhia brasileira. Um aporte de 250 milhões de dólares por parte da empresa asiática seria suficiente para quitar as dívidas mais urgentes e financiar a entrada em operação de plataformas em Tubarão Martelo, principal campo da OGX hoje.

Entretanto, a Petronas teme fazer investimentos na petroleira de Eike em função da complicada situação financeira da companhia. A empresa, que tinha 326 milhões de dólares no fim do segundo trimestre, hoje teria pouco mais de 200 milhões em caixa.

Para piorar a situação, a OGX anunciou ontem que as reservas em Tubarão Martelo correspondem a um terço da expectativa inicial. Segundo o Valor, uma saída para a OGX seria vender o campo para a Petronas. Mas a empresa não quer se desfazer de seu principal ativo nem sofrer questionamento por parte de outros credores - que poderiam entender o negócio como fraude.

Acompanhe tudo sobre:Eike BatistaEmpresáriosEmpresasGás e combustíveisIndústria do petróleoMMXOGpar (ex-OGX)OSXPersonalidadesPetróleoPetronas

Mais de Negócios

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'

Martha Stewart diz que aprendeu a negociar contratos com Snoop Dogg

COP29: Lojas Renner S.A. apresenta caminhos para uma moda mais sustentável em conferência da ONU