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OGX entrega segunda carga de petróleo à Shell

O volume embarcado é de 800 mil barris de petróleo produzidos no complexo de Waimea, na bacia de Campos

Equipe de exploração da OGX: empresa negocia vendas na Bacia de Campos (André Valentim/EXAME)

Equipe de exploração da OGX: empresa negocia vendas na Bacia de Campos (André Valentim/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2012 às 19h03.

Rio de Janeiro - A OGX, empresa de petróleo do conglomerado do empresário Eike Batista, finalizou a entrega da segunda carga de óleo à Shell, de acordo com nota à imprensa desta quinta-feira.

O volume embarcado é de 800 mil barris de petróleo produzidos no complexo de Waimea, na bacia de Campos. O primeiro carregamento, de 600 mil barris, foi enviado em março.

Os embarques são parte do contrato de comercialização firmado em outubro de 2011 entre as duas companhias e o destino desse carregamento será a Europa, onde a Shell pretende processar o óleo em suas refinarias.

As empresas comunicaram na época que o preço fechado entre elas representa um desconto médio de 5,5 dólares em relação ao Brent.

Waimeia - O campo de Waimea é a primeira produção de petróleo da OGX, mas recentemente a baixa vazão do poço derrubou o valor das ações da companhia.

Os investidores esperavam uma vazão média de 15 mil barris diários de petróleo em cada um dos dois poços produtores, mas a OGX divulgou uma produção de 5 mil barris/dia em cada um, o que acabou fazendo com que os papéis perdessem 40 por cento do seu valor em duas sessões seguidas de fortes quedas.


A empresa chegou a prometer uma produção entre 40 mil e 50 mil barris diários ainda em 2012, mas adiou essa meta para o segundo trimestre de 2013.

Apesar da vazão menor, a OGX informou que continua confiante na recuperação dos 110 milhões de barris de óleo equivalente do Campo de Tubarão Azul.

A estimativa para todo o complexo de Waimea -que envolve outros campos- permanece entre 500 milhões e 900 milhões de barris. A declaração de 110 milhões de barris abrange apenas uma parte do campo, Waimea Pequena, batizada de Tubarão Azul, onde a OGX opera a plataforma FPSO OSX-1.

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