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OGX e OSX são as companhias com os maiores perdas na AL

Segundo levantamento, petroleira do Grupo EBX registrou resultado negativo de US$ 953,133 milhões no terceiro trimestre de 2013


	Navio-plataforma da OGX: petroleira e a OSX tiveram seus pedidos de recuperação judicial aceitos pela Justiça nos últimos dias
 (Divulgação)

Navio-plataforma da OGX: petroleira e a OSX tiveram seus pedidos de recuperação judicial aceitos pela Justiça nos últimos dias (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 21h01.

São Paulo - A OGX é a empresa de capital aberto com maior prejuízo líquido na América Latina no terceiro trimestre de 2013, segundo levantamento da consultoria Economatica. No período, a petroleira do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, registrou resultado negativo de US$ 953,133 milhões. O segundo maior prejuízo na região é de outra empresa do Grupo EBX, a OSX, de construção naval, com US$ 794,811 milhões.

Ambas as companhias tiveram seus pedidos de recuperação judicial aceitos pela Justiça nos últimos dias, e divulgaram seus resultados de julho a setembro deste ano somente nesta semana. O período estipulado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para a apresentação das demonstrações financeiras do trimestre passado se encerrou no último dia 15.

Ainda conforme o levantamento da Economatica, o terceiro maior prejuízo na América Latina entre as companhias de capital aberto foi o da Eletrobras, com US$ 410,397 milhões, seguida por HRT, do setor de petróleo, com US$ 324,772 milhões, e pela construtora Homex, do México, que teve perda de US$ 266,858 milhões. Desta forma, as quatro primeiras colocações desta lista são de empresas brasileiras.

Se consideradas as companhias dos Estados Unidos, além das latino-americanas, a OGX ocupa a quinta colocação, seguida pela OSX. Os quatro primeiros lugares neste ranking são de empresas norte-americanas. Em primeiro lugar, está a United States Steel (prejuízo de US$ 1,791 bilhão; em segundo, a Starbucks (US$ 1,232 bilhão); em terceiro, Hologic, do setor de eletroeletrônicos (US$ 1,113 bilhão); e, em quarto, Centurylink, da área de telecomunicações (US$ 1,045 bilhão).

A Eletrobras é a 11ª colocada nesta lista com empresas da América Latina e dos Estados Unidos, e a HRT, a 13ª.

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