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Ofertas por ANA-Aeroportos incluem CCR, dizem fontes

O grupo brasileiro CCR, a Ferrovial, o fundo Global Infrastructure Partners, a operadora Corporación America e a Odinsa apresentaram ofertas pela operadora portuguesa


	O governo português pode fechar um acordo sobre a ANA até o fim do ano ou entregar a administração da operadora a uma empresa privada
 (Jamie McDonald/Getty Images)

O governo português pode fechar um acordo sobre a ANA até o fim do ano ou entregar a administração da operadora a uma empresa privada (Jamie McDonald/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2012 às 13h56.

Lisboa - O governo português recebeu alguns lances iniciais acima de 2 bilhões de euros por sua operadora aeroportuária, a ANA-Aeroportos de Portugal SA, informaram pessoas ligadas ao assunto nesta quarta-feira. Dentre as empresas interessadas estariam a construtora e operadora de rodovias francesa Vinci, a empresa alemã Flughafen Zuerich e a operadora aeroportuária germânica Fraport.

O grupo brasileiro CCR, a espanhola Ferrovial, que atua no setor de infraestrutura, o fundo britânico Global Infrastructure Partners, a operadora aeroportuária argentina Corporación America e a colombiana Odinsa também apresentaram oferta, disseram as fontes.

A ANA vale cerca de 1,6 bilhão de euros, considerando oito vezes seu Ebitda de 2011, que é a média de avaliação de negócios recentes no setor, segundo funcionários do governo e do setor aéreo.

O valor da ANA, no entanto, depende do futuro da companhia aérea estatal TAP, que usa o aeroporto de Lisboa como ponto principal e que também está à venda.

O governo português pode fechar um acordo sobre a ANA até o fim do ano ou entregar a administração da operadora a uma empresa privada, que, num momento futuro, compraria todo o aeroporto da capital portuguesa. O plano de concessão depende da aprovação de autoridades europeias.

A venda do aeroporto faz parte de uma série de privatizações apresentada pelo governo português para assegurar um pacote de resgate de 78 bilhões de euros da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI). As informações são da Dow Jones.

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