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Oferta de carne bovina com antibióticos deve diminuir, diz McDonald's

A Organização Mundial da Saúde afirmou que resistência a antibióticos é uma das maiores ameaças globais à saúde humana

McDonald's reduzirá o uso de antibióticos em sua oferta global de carne bovina nos próximos anos (PAULO PAMPOLIN/Divulgação)

McDonald's reduzirá o uso de antibióticos em sua oferta global de carne bovina nos próximos anos (PAULO PAMPOLIN/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de dezembro de 2018 às 12h43.

Nova York - O McDonald's reduzirá o uso de antibióticos em sua oferta global de carne bovina nos próximos anos. A companhia afirmou na terça-feira, 11, que levará dois anos para decidir o quanto dos antibióticos importantes para a saúde humana ela conseguirá retirar da carne, e que irá consultar seus fornecedores de carne bovina nos dez maiores mercados fornecedores, incluindo os EUA.

O McDonald's e outras cadeias de fast-food já eliminaram o uso de antibióticos nas carnes de frango nos EUA. A carne bovina, entretanto, apresenta mais dificuldades: o gado vive mais, aumentando as chances de doença e necessidade de tratamento com antibióticos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que resistência a antibióticos é uma das maiores ameaças globais à saúde humana.

Este ano, o McDonald's disse que removeria ingredientes artificiais dos pães, do queijo e do molho de seus hambúrgueres mais famosos nos EUA. E também passou a fazer hambúrgueres com carne fresca, e não congelada, nos Estados Unidos.

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