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Da Redação
Publicado em 19 de abril de 2013 às 16h51.
Genebra - O mercado do açúcar físico estava passando de oferta apertada para ampla nesta semana, por conta de conversas sobre algumas usinas brasileiras que teriam comprado açúcar de volta para produzir etanol, enquanto operadores disseram que a moagem de cana em breve iria acelerar.
Operadores disseram que as ofertas de açúcar bruto de alta qualidade do centro-sul brasileiro (porto de Santos) para envio maio foram precificadas em torno de 12 pontos acima do primeiro contrato da bolsa de Nova York, o maio, com poucas alterações ante a semana passada.
Os futuros do açúcar atingiram mínimas de mais de dois anos e meio atingidas no início de abril, pressionados por excedentes em produtores como o Brasil, Tailândia, Índia e México.
Operadores esperam que um clima seco no Brasil permita o avanço da moagem depois que chuvas atrasaram o início da colheita e elevaram os preços domésticos do etanol neste mês, apertando a disponibilidade de cana e gerando conversas sobre de que algumas usinas compraram açúcar de volta.
"Algumas usinas têm comprado de volta algumas vendas iniciais de açúcar, uma vez que elas precisam produzir etanol hidratado ao invés do açúcar", disse uma fonte do mercado na Europa, acrescentando que as recompras eram em volumes moderados.
Outra fonte do mercado disse que "a recompra do açúcar foi uma oportunidade de curto prazo, mas ela provavelmente já passou, e nesse ambiente mais seco a moagem da cada deve acelerar".
"Nós estamos em um período de transição, saindo de estoques apertados para mais abundantes. A segunda metade de abril no Brasil deve ser bastante seca, projetando uma aceleração real no ritmo de esmagamento", acrescentou a fonte.