São Paulo - A Odebrecht Latinvest, braço de investimentos em logística do conglomerado brasileiro, fechou acordo para vender 57% de sua empresa de concessões rodoviárias no Peru, chamada Rutas de Lima, para a gestora canadense Brookfield.
O conglomerado brasileiro continuará a ter uma participação de 25% no negócio. Uma outra fatia de 18% da companhia pertence à Sigma.
Segundo comunicado divulgado pela Odebrecht, todos os prorpietários "estão comprometidos a manter o ritmo de execução dos projetos que já estão em curso, que devem ser concluídos dentro do previsto".
A partir de agora, a concessionária vai se concentrar em melhorar os serviços e identificar novas oportunidades de aporte em infraestrutura, de acordo com a holding.
A Rutas de Lima abarca a exploração de 115 quilômetros das três principais rodovias de acesso à capital peruana, que interligam 23 distritos da cidade.
A prefeitura de Lima já foi comunicada oficialmente da transação.
A Latinvest foi criada pela Odebrecht em 2012 para consolidar as concessões rodoviárias que o grupo já havia conseguido no Peru e na Colômbia e para buscar outras oportunidades no ramo na América Latina – com exceção do Brasil.
Cenário
No epicentro da Operação Lava Jato e com acesso ao crédito dificultado, a empresa busca se desfazer de ativos para conseguir liquidez.
Além da Rutas de Lima, ela também já colocou à venda uma participação de 55% na construção de um gasoduto no Peru. Um acordo estaria próximo de acontecer.
As dívidas da companhia teriam saltado de 88 bilhões de reais em 2014 para 110 bilhões em 2015 e ela estaria negociando com credores mais de 25 milhões de passivos do setor agroindustrial e de óleo e gás.
Marcelo Odebrecht, herdeiro e ex-presidente da holding, completou um ano de prisão pela Lava Jato no último dia 19 de junho.
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1. Quanto cada político recebeu das empresas investigadas
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1/34 (Baris Simsek/Thinkstock)
São Paulo – A lista de políticos investigados por suspeita de envolvimento no esquema de
corrupção na
Petrobras inclui 12 senadores e 22 deputados em exercício. Destes, 19 receberam doações das empresas investigadas na
Operação Lava Jato para suas campanhas eleitorais, seja em 2014 ou em 2010. A suspeita dos investigadores é de que essas doações legais tenham sido usadas para pagamento de propina a políticos. Em depoimento, o delator Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal, afirmou que as doações são, na realidade,
“empréstimos a juros altos”. Somados, os 34 parlamentares suspeitos receberam ao menos R$ 11,2 milhões das empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras. Além dos congressistas, também são investigados os governadores Luiz Fernando Pezão (PMDB), do Rio de Janeiro, e Tião Viana (PT), do Acre. Veja nas fotos acima quanto cada senador e deputado recebeu.
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2. Luiz Fernando Pezão (PMDB) - Governador do Rio de Janeiro
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2/34 (Tomaz Silva/Agência Brasil)
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3. Renan Calheiros (PMDB-AL) - Senador
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3/34 (Ueslei Marcelino/Reuters)
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4. Romero Jucá (PMDB-RR) - Senador
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4/34 (AGÊNCIA BRASIL)
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5. Edison Lobão (PMDB - MA) - Senador
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5/34 (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)
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6. Valdir Raupp (PMDB-RO) - Senador
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6/34 (Geraldo Magela/Agência Senado)
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7. Eduardo Cunha (PMDB-RJ) - Deputado
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7/34 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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8. Aníbal Gomes (PMDB - CE) - Deputado
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8/34 (Câmara dos Deputados/Diogo Xavier)
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9. Tião Viana (PT-AC) - Governador do Acre
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9/34 (Agência Brasil)
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10. Lindbergh Farias (PT-RJ) - Senador
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10/34 (Wilson Dias/ABr)
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11. Humberto Costa (PT-PE) - Senador
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11/34 (Wikimedia Commons)
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12. José Mentor (PT-SP) - Deputado
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12/34 (José Cruz/Agência Brasil)
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13. Vander Loubet (PT-MS) - Deputado
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13/34 (Flickr/Vander Loubet)
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14. Fernando Collor (PTB-AL) - Senador
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14/34 (Antonio Cruz/ABr)
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15. Ciro Nogueira (PP-PI) - Senador
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15/34 (Wikimedia Commons)
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16. Benedito de Lira (PP-AL) - Senador
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16/34 (Moreira Mariz/Agência Senado)
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17. Gladson Cameli (PP-AC) - Senador
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17/34 (Reprodução / Facebook)
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18. Nelson Meurer (PP-PR) - Deputado
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18/34 (Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados)
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19. Luiz Fernando Faria (PP-MG) - Deputado
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19/34 (Divulgação)
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20. Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) - Deputado
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20/34 (Elza Fiuza/ABr)
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21. Arthur Lira (PP-AL) - Deputado
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21/34 (Luis Macedo / Câmara dos Deputados)
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22. Simão Sessim (PP-RJ) - Deputado
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22/34 (Leonardo Prado/Câmara dos Deputados)
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23. José Otávio Germano (PP-RS) - Deputado
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23/34 (Facebook/José Otávio Germano/Reprodução)
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24. Eduardo da Fonte (PP-PE) - Deputado
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24/34 (Elton Bonfim/Agência Câmara)
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25. Dilceu Sperafico (PP-PR) - Deputado
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25/34 (Divulgação)
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26. Jerônimo Goergen (PP-RS) - Deputado
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26/34 (Valter Campanato/ABr)
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27. José Afonso Hamm (PP-RS) - Deputado
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27/34 (Divulgação)
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28. Luiz Carlos Heinze (PP-RS) - Deputado
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28/34 (Divulgação/Site Oficial)
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29. Renato Molling (PP-RS) - Deputado
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29/34 (Divulgação)
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30. Roberto Balestra (PP-GO) - Deputado
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30/34 (Lucio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados)
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31. Roberto Britto (PP-BA) - Deputado
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31/34 (Divulgação)
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32. Waldir Maranhão (PP-MA) - Deputado
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32/34 (Reprodução)
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33. Antônio Anastasia (PSDB-MG) - Senador
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33/34 (Marcos Oliveira/Agência Senado)
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34. Veja agora o que os políticos investigados têm a dizer sobre o caso
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34/34 (José Cruz/ Agência Brasil)