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Odebrecht tenta novamente vender participação em projeto

A Odebrecht tentou no ano passado repassar a maior parte de sua fatia de 87% no consórcio Navelena, na Colômbia

Odebrecht: a Odebrecht não revelou quaisquer termos financeiros da proposta de venda de sua participação no consórico Navelena (jbdodane/Flickr/Creative Commons)

Odebrecht: a Odebrecht não revelou quaisquer termos financeiros da proposta de venda de sua participação no consórico Navelena (jbdodane/Flickr/Creative Commons)

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Reuters

Publicado em 18 de janeiro de 2017 às 21h43.

Bogotá - A Odebrecht está tentando vender sua participação no projeto de navegabilidade do rio Magdalena na Colômbia, no momento em que enfrenta alegações de corrupção em toda a América Latina, disse um autoridade à Reuters.

A Odebrecht tentou no ano passado repassar a maior parte de sua fatia de 87 por cento no consórcio Navelena, um projeto de 854 milhões de dólares montado para elevar a capacidade de transporte no rio, levando o governo a uma busca infrutífera de meses de um outro investidor.

Mas a empresa mais tarde decidiu manter a maioria de sua participação após o banco japonês Sumitomo Mitsui afirmar que financiaria 250 milhões de dólares do projeto.

Agora isso mudou, disse um funcionário da Cormagdalena,agência governamental que supervisiona o projeto, adicionando que a Odebrecht busca se desfazer de toda sua participação no projeto.

O funcionário pediu anonimato pois não está autorizado a falar publicamente sobre o assunto.

A Odebrecht não revelou quaisquer termos financeiros da proposta de venda de sua participação no consórico Navelena.

As obras estavam previstas para começar este mês, mas agora o Sumitomo quer mais três semanas para reconsiderar sua oferta de financiamento após promotores dos EUA alegarem que a Odebrecht pagou centenas de milhões de dólares em subornos em 12 países, disse o funcionário à Reuters.

O porta-voz da Odebrecht na Colômbia disse que a empresa não iria comentar neste momento o projeto Magdalena ou as alegações de corrupção. O escritório do Sumitomo em Nova York não tinha um comentário imediato.

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