Negócios

Obras na usina Colíder estão paradas após tumulto e incêndio

Alojamentos para trabalhadores e escritórios da usina foram danificados em razão de um incêndio e de depredação


	Usina da Copel: a hidrelétrica Colíder, no Mato Grosso, terá 300 megawatts (MW) de potência
 (Divulgação)

Usina da Copel: a hidrelétrica Colíder, no Mato Grosso, terá 300 megawatts (MW) de potência (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 12h21.

São Paulo - As obras na usina hidrelétrica Colíder, da Copel, estão paralisadas e sem previsão de retomada, após incêndios e destruição de alojamentos e outras instalações provocados por trabalhadores na segunda e na terça-feira.

Um primeiro incêndio começou na segunda-feira à noite e a depredação continuou no dia seguinte, com o saque de caixas eletrônicos, segundo informações da assessoria de comunicação da Copel e do Consórcio Colíder, responsável pela obra.

A Copel informou que as estruturas permanentes da usina não foram afetadas, mas houve danos na estrutura que dá suporte às atividades de construção, como alojamentos para trabalhadores e escritórios.

"As estruturas provisórias do canteiro de obras da usina hidrelétrica Colíder, no Mato Grosso, foram incendiadas por atos de vandalismo, causando danos em escritórios e salas de administração, ambulatório, academia, banco e área de lazer. Também foram queimados oito ônibus, sete carros e três caminhões", informou a Copel em nota.

Cerca de 30 funcionários teriam começado a destruição, "supostamente" alegando que iriam trabalhar no Carnaval sem receber hora extra. Mas o Consórcio Colíder, responsável pelas obras civis, informou que a informação é inverídica.

A hidrelétrica Colíder está sendo construída no Mato Grosso e cerca de 2.100 funcionários contratados trabalhavam na usina, que terá 300 megawatts (MW) de potência quando estiver pronta.

A Copel disse que está em dia com suas obrigações contratuais com os fornecedores da construção da usina e "repudia veementemente atos de vandalismo e violência".

A empresa informou que "aguarda a investigação policial para responsabilizar criminalmente os responsáveis pelos atos de vandalismo".

Metade das obras da usina estão concluídas e o cronograma da hidrelétrica "provavelmente não será afetado", segundo a Copel. A estimativa é de que a usina entre em operação no começo de 2015. 

Acompanhe tudo sobre:CopelDepredaçõesEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergia elétricaEstatais brasileirasHidrelétricasServiçosUsinas

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'