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As lições das artes marciais para gestores

Consultora Olga Curado apresenta o livro "Viver sem Crise", onde transpõe sua experiência no aikido para o mundo corporativo


	Encontrar a distância certa de sua equipe para conseguir os melhores movimentos é o maior desafio do gestor. Na foto: Olga Curado durante treino de aikido
 (Divulgação)

Encontrar a distância certa de sua equipe para conseguir os melhores movimentos é o maior desafio do gestor. Na foto: Olga Curado durante treino de aikido (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2013 às 18h09.

São Paulo – A disciplina, a honra e a determinação sempre fizeram parte do universo que envolve a filosofia oriental. Desde a Arte da Guerra, de Sun Tzu, as lições das artes marciais ensinam muito sobre como lidar com questões do cotidiano e, especialmente, com estratégia, gestão e liderança

"Viver sem Crise", livro de autoria da jornalista Olga Curado, aproxima o aikido da tomada de decisões cotidiana de gestores de todos os calibres. Assim como na arte marcial, o Ki – energia - é um dos principais conceitos tratados no livro. “Energia é tudo o que pode ser transformado em trabalho”, diz o livro. 

Olga explica que o tipo de energia que o gestor aplica aos seus relacionamentos dentro da empresa pode ser determinante. “Sua relação com os subordinados não podem ser um combate”, diz. Assim como no akido, Curado sugere que as forças sejam redirecionadas e não confrontadas. “Você não precisa se desgastar nesse processo. A luta, assim como na arte marcial, é para preservar a equipe e não derrotar o funcionário.”

Para ela, esse é o maior desafio da liderança moderna: encontrar a distância certa de sua equipe para conseguir os melhores movimentos. “A gente desenvolve e soma competências, para fazer com que as pessoas interajam na mesma direção.”

Exercício

Olga se aproximou do Aikido por acaso, 12 anos atrás. A experiência de aumentar o contato com as dimensões de corpo e espaço encantou a jornalista. “Geralmente nós não temos noção de que nos falta controle do próprio”, diz.

Não foi possível transpor para o livro os movimentos corporais da prática, mas muitos exercícios aprendidos no dojô vão parar nos treinamentos de liderança que Olga ministra Brasil a fora. “Eu utilizo várias práticas que não são muito frequentes em treinamentos comuns. Era necessário descrever esse método”, diz. “O livro estrutura os conceitos que fundamentam esse trabalho.”

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