Negócios

O que a CSN já quis comprar – e ficou querendo – desde 2006

Empresa é hoje uma das empresas interessadas na compra da siderúrgica italiana Ilva


	CSN: tentativas frustradas de crescer no mercado internacional por meio de compras
 (foto/Divulgação)

CSN: tentativas frustradas de crescer no mercado internacional por meio de compras (foto/Divulgação)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 11h29.

São Paulo – A CSN é uma das empresas interessadas na compra da siderúrgica italiana Ilva, do Grupo Riva, uma das maiores empresas do setor em capacidade de produção da Europa.

A siderúrgica nacional é uma das cinco que estão no páreo para a aquisição da companhia, segundo informações publicadas hoje.

O interesse se dá pelo fato da Ilva ter forte presença no sul do continente com o fornecimento de aço para montadoras e outras empresas da região.

Acontece que a CSN esta para comprar outra companhia há alguns anos, sem sucesso, sempre com o objetivo de crescer no mercado internacional.

Reveja, a seguir, as tentativas frustradas da companhia neste sentido, desde 2006.

Wheeling-Pittsburgh

A tentativa de comprar a Wheeling-Pittsburgh, em 2006, foi a primeira de uma série de frustrações da CSN.

Por um ano a empresa negociou a compra da concorrente por estimados 225 milhões de dólares, sem sucesso.

Sparrows Point

Por ironia, a Wheeling-Pittsburgh junto da concorrente nacional Vale e outras duas empresas, a americana Esmark e a ucraniana Donbass, formaram um consórcio para abocanhar outro alvo da CSN, a Sparrows Point, em 2007.

Na época, a CSN chegou a oferecer 2 bilhões de dólares pela usina integrada, que foi posta à venda pela Arcelor por determinação dos órgãos antitrustres americanos, a fim de aprovar sua fusão com a Mittal Steel.

Corus

A anglo-holandesa Corus também despertou interesse na CSN em 2007 – na verdade, em 2002 a empresa já havia tentado comprar a companhia pela primeira vez.

Porém, a empresa acabou sendo vendida por 12 bilhões de dólares para a Tata Steel, do indiano Ratan Tata.

Cimpor

A cimenteira portuguesa Cimpor tornou-se alvo da CNS em 2010. A ideia com a possível aquisição era diversificar os negócios, além de aumentar a presença nacional.

Quem acabou levando a companhia no lugar da CSN desta vez foi o Grupo Camargo Corrêa, por meio da unidade InterCement.

A vencedora da disputa investiu 1,5 bilhão de euros na oferta, que lhe garantiu quase 95% de participação na Cimpor.

Usiminas

Em 2011, Benjamin Steinbruch, dono da CSN, fez uma proposta de compra da fatia de 26% que Camargo Corrêa e Votorantim na Usiminas.

Depois de aumentar sua participação na empresa, a CSN acabou tendo que vender parte de suas ações para cumprir uma exigência do Cade. 

Ativos da ThyssenKrupp

No ano passado, a companhia negociou a compra de uma usina da alemã ThyssenKrupp no Alabama, Estados Unidos. Estimados 2,5 bilhões de dólares foram ofertados pelos ativos da concorrente na época.

Porém, o desfecho do negócio foi outro: a unidade acabou sendo comprada pela Nippon Steel e ArcelorMittal.


 

Acompanhe tudo sobre:CSNEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas japonesasFusões e AquisiçõesIndústriaSiderurgiaSiderurgia e metalurgiaSiderúrgicasUsiminas

Mais de Negócios

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'

Martha Stewart diz que aprendeu a negociar contratos com Snoop Dogg

COP29: Lojas Renner S.A. apresenta caminhos para uma moda mais sustentável em conferência da ONU