Gestão financeira: eficiência nos custos será diferencial competitivo em 2025, diz especialista
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Publicado em 5 de fevereiro de 2025 às 17h07.
Última atualização em 5 de fevereiro de 2025 às 17h12.
À frente da maior entidade global de contabilidade e finanças, a AICPA & CIMA, Jakub Bejnarowicz acompanha de perto as mudanças que moldam o futuro da gestão financeira. Para ele, há um ponto que ninguém pode ignorar: eficiência nos custos operacionais será um diferencial competitivo essencial para 2025.
Bejnarowicz abordou essa tendência em uma entrevista à revista FOCUS ON Business. Na conversa, ele destacou os desafios que CFOs enfrentarão e como a gestão financeira precisa evoluir para garantir um crescimento sustentável.
Com juros elevados, incertezas políticas e a ascensão da inteligência artificial, ele prevê que o controle de gastos exigirá mais do que cortes superficiais. “Trata-se de redefinir estratégias, alocar capital com inteligência e proteger margens sem comprometer o crescimento”, afirmou Bejnarowicz.
Segundo ele, CFOs que dominarem esse jogo poderão liderar próxima onda de inovação nos negócios. Mas como? Eis os pilares fundamentais que ele destaca.
Voltar ao essencial
Apesar do avanço da tecnologia e da IA, os princípios básicos da contabilidade gerencial continuam inegociáveis. Bejnarowicz defende que, em um cenário volátil, CFOs precisam revisitar o "ABC da contabilidade de gestão" e reforçar as competências essenciais da profissão. Na visão dele, a inovação deve andar de mãos dadas com os fundamentos sólidos e boas práticas da gestão financeira.
Economia exige respostas rápidas
Inflação persistente, aumento do custo de vida e crescimento do salário mínimo em diversos países pressionam margens de lucro. Além disso, mudanças regulatórias – especialmente ambientais – trazem novos desafios financeiros. A cadeia de suprimentos continua instável e as empresas precisam antecipar cenários para proteger a rentabilidade. CFOs devem estar preparados para reagir e ajustar estratégias conforme o cenário evolui.
Gestão de custos não é só cortar gastos
A busca pela eficiência não pode comprometer a capacidade de crescimento. Bejnarowicz alerta: reduzir custos sem critério pode minar a inovação e enfraquecer a competitividade. A solução? Alocar capital estrategicamente, priorizar investimentos de alto impacto e eliminar as ineficiências.
+ Veja também: Conheça o Programa de Finanças Estratégicas para C-Levels e Conselheiros (FECC) da Saint Paul + EXAME
Dados confiáveis são a espinha dorsal
A revolução da análise de dados está transformando a contabilidade e as finanças. No entanto, Bejnarowicz adverte: dados coletados sem critério são inúteis. O foco deve estar na qualidade e relevância das informações, garantindo que a análise de dados impulsione a tomada de decisões.
Custos e tecnologia: uma integração inevitável
A gestão de custos não opera isoladamente. Ela se conecta diretamente com transformação digital, automação e inteligência artificial. Empresas que implementarem IA para otimizar processos, reduzir desperdícios e liberar tempo para análises estratégicas sairão na frente. Na visão do especialista, o futuro exige CFOs que entendam de tecnologia tanto quanto de finanças.
A gestão de custos em 2025 não será apenas uma questão de cortar despesas. Será um equilíbrio entre dados precisos, decisões estratégicas e adaptação a um ambiente econômico desafiador. Para Jakub Bejnarowicz, CFOs e executivos que souberem unir fundamentos sólidos, tecnologia e visão estratégica terão mais do que um bom desempenho. Eles deixarão um legado.
Tendo em vista todas as discussões sobre a importância da visão financeira na alta gestão, a EXAME + Saint Paul oferecem o High Impact Program: Finanças Estratégicas para C-Levels e Conselheiros (FECC).
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