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O Carrefour manterá o ritmo acelerado?

ÀS SETE - O varejista divulga os resultados do 3º tri nesta quinta-feira com a missão de mostrar aos investidores que pode manter o crescimento acelerado

Carrefour: a prévia dos meses de julho a setembro não foi lá muito animadora (Paulo Whitaker | Reuters/Reuters)

Carrefour: a prévia dos meses de julho a setembro não foi lá muito animadora (Paulo Whitaker | Reuters/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2017 às 06h44.

Última atualização em 9 de novembro de 2017 às 07h18.

O varejista Carrefour divulga seus resultados do terceiro trimestre nesta quinta-feira com a missão de mostrar aos investidores que pode manter o crescimento acelerado. A prévia dos meses de julho a setembro não foi lá muito animadora. A empresa reportou um crescimento de 1,1% no conceito mesmas lojas (abertas há mais de um ano).

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As vendas brutas totalizaram 12,24 bilhões de reais. Analistas do banco Goldman Sachs ressaltaram em relatório que o resultado veio “levemente abaixo das expectativas, com as operações de varejo mais fracas do que o esperado”.

Durante o processo de abertura de capital do Carrefour, analistas ouvidos por EXAME reclamaram que o varejista tinha divulgado poucos números e de um espaço muito curto de tempo, tornando difícil entender se o crescimento visto nos últimos anos é sustentável.

Foram esses números que ajudaram a companhia a viabilizar sua abertura de capital, em 21 de julho deste ano, que acabou saindo no piso da faixa prevista, de 15 reais. Atualmente, as ações da empresa estão cotadas a 16 reais.

O problema para o Carrefour é que o principal concorrente, o Grupo Pão de Açúcar (GPA), vem melhorando seus números, depois de um período conturbado. A empresa tem avançado sobretudo numa das fortalezas do Carrefour no Brasil, o atacarejo.

O Carrefour é dono da bandeira Atacadão, enquanto o GPA controla a Assaí. As duas empresas também concorrem ferozmente em lojas de conviniência, conceito que vem atraindo novos concorrentes, como as Lojas Americanas.

Tanto GPA quanto Carrefour tiveram os números do terceiro trimestre impactados pela deflação dos alimentos que ocorreu no país nos últimos 12 meses. Mesmo assim, o crescimento do GPA no varejo alimentar foi maior: de 3,3%.

As previsões de crescimento do Carrefour para os próximos trimestres deve ser uma das perguntas que analistas esperam responder na teleconferência de resultados que a companhia realiza nesta quinta-feira a partir das 11 horas.

Aí ficará mais claro como os franceses do Carrefour planejam se manter à frente dos franceses do GPA. Ou como a nova varejista do empresário Abilio Diniz planeja se manter à frente da antiga varejista de Abilio Diniz.

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