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Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2011 às 19h46.
A escolha de Luiz Kaufmann para presidir o grupo educacional Kroton é uma boa notícia, segundo análise da corretora do Itaú, que trabalha de forma independente do banco. Kaufmann, que vai substituir Walter Luiz Diniz Braga, deve acelerar as aquisições e a integração das escolas compradas, segundo os analistas.</p>
Anteriormente Kaufmann presidiu a operadora de planos de saúde Medial (2006-2008), foi sócio do fundo de private equity GP Investimentos (1999-2001) e comandou a fabricante de celulose Aracruz (1993-1998). Como estrategista, o executivo ocupa cadeiras nos conselhos da Gol e da fabricante de não-tecidos Providência e participou no passado das decisões de empresas como Vivo, ALL e Lojas Americanas.
O Itaú lembra que o mercado já esperava que a Kroton entrasse em um processo mais acelerado de fusões e aquisições desde a entrada do fundo de private equity Advent em seu capital. Em junho, a Advent comprou metade da holding que controla a Kroton, a Pitágoras.
Além disso, a Kroton precisa ganhar escala para continuar competitiva. Outros grandes grupos do setor, como Estácio e Anhanguera Educacional, têm crescido rapidamente por meio dessa estratégia.
A Kroton é bastante conhecida pela rede Pitágoras de ensino. Atua tanto com ensino básico, com 650 escolas, como com cursos superiores, com 28 campus em sete estados. A corretora do Itaú acredita que as ações da Kroton devem ter uma performance superior à do Ibovespa nos próximos meses e avaliam o preço-justo em 20,10 reais. Às 17h07, os papéis eram negociados estáveis a 17,24 reais.