São Paulo - Bayard Gontijo assumiu o comando da Oi há pouco mais de 10 dias e já promoveu mudanças na companhia neste curto intervalo de tempo.
Segundo reportagem do Valor Econômico, desta segunda-feira, dois diretores teriam sido demitidos da Oi: Rui Gonçalves Pereira, diretor de pequenas e médias empresas, e Eduardo Aspesi, da área de segmentos de varejo.
O desligamento dos executivos foi anunciado por meio de comunicado interno aos funcionários da Oi e obtido pelo Valor.
No documento, consta também que a companhia pretende dimunuir o número de diretorias de 16 para 12 com a nova gestão.
Bayard assumiu o comando da Oi após a demissão de Zeinal Bava, na primeira semana de outubro.
O executivo, que acumula a função de diretor financeiro e relações com investidores, foi eleito presidente temporário, mas, ao que parece, a Oi não tem pressa de eleger um novo CEO.
Procurada por EXAME.com, por e-mail, até o momento da publicação desta nota, a Oi não havia confirmado a saída dos executivos.
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1. Além do convencional
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1/10 (Stock.Xchange)
São Paulo - O imaginário coletivo geralmente associa
presidentes de grandes corporações a diplomas "clássicos" para o mundo dos negócios, como administração ou finanças. Mas, a realidade mostra que nem só de tradição se faz um executivo bem sucedido. Formações em áreas como história ou comunicação, por exemplo, compõem a base acadêmica de presidentes de empresas como
IBM,
American Express e
Walt Disney. Confira a seguir alguns desses casos:
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2. Robert Iger
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2/10 (Patrick T. Fallon/Bloomberg)
Empresa: Walt Disney
Formação acadêmica: Comunicação
Instituição: Ithaca College Após conseguir seu diploma em comunicação, com ênfase em rádio e TV, Iger trabalhou como apresentador da previsão do tempo em um canal de TV local, como disse em entrevista à
revista Economist. Assumiu a presidência da Disney em 1999, depois de trabalhar como executivo da ABC entre os anos 1970 e 1990. Em 2013, Iger recebia um salário de 34,3 milhões de dólares por ano, classificando-se entre os 200 CEOs mais bem pagos dos Estados Unidos, segundo o
jornal New York Times.
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3. Ken Chenault
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3/10 (Andrew Harrer/Bloomberg)
Empresa: American Express
Formação acadêmica: História
Instituição: Bowdoin College
Chenault se tornou presidente da American Express em 2001. Desde jovem teve destaque acadêmico, envolvendo-se com debates sobre a causa negra no Centro Afro-Americano da universidade, segundo contou à
revista BusinessWeek. Chenault está entre os 200 CEOs mais bem pagos dos Estados Unidos, segundo o
jornal New York Times, com um salário de 21,7 milhões de dólares por ano em 2013.
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4. Denise Morrison
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4/10 (Peter Foley/Bloomberg)
Empresa: Campbell Soup
Formação acadêmica: Psicologia e economia
Instituição: Boston College Presidente da tradicional fabricante de sopas desde 2011, Morrison trabalha há mais de 30 anos na indústria de alimentos. A psicóloga e economista também já trabalhou como executiva em empresas como Kraft Foods Nabisco, Nestlé e Pepsi-Cola.
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5. Michael Dell
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5/10 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)
Empresa: Dell
Formação acadêmica: Grau incompleto
Instituição: Universidade do Texas
Proveniente de uma família de médicos, o fundador e presidente da Dell fez um curso preparatório para medicina e biologia. Logo se interessou pelo mundo dos negócios e da tecnologia e abandonou o projeto de obter um diploma acadêmico para se dedicar a empreender. A decisão não agradou aos pais de Dell, de acordo com uma entrevista concedida ao
USA Today.
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6. Samuel Palmisano
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6/10 (Peter Foley/Bloomberg)
Empresa: IBM
Formação acadêmica: História
Instituição: John Hopkins University
Presidente da IBM até 2011, começou sua carreira na empresa de tecnologia nos anos 1970. Desde 2003, é conselheiro da Bloomberg LP. Na juventude, Palmisano destacou-se como jogador de futebol americano e saxofonista em uma banda de jazz, conforme disse ao jornal
New York Times.
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7. Carly Fiorina
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7/10 (Andrew Harrer/Bloomberg)
Empresa: Hewlett-Packard
Formação acadêmica: História medieval e filosofia
Instituição: Universidade de Stanford Presidente da Hewlett-Packard até 2005, Fiorina trabalhou como secretária e recepcionista enquanto estudava, como afirmou em entrevista ao
Wall Street Journal. Mais tarde, concluiu um MBA em marketing na Universidade de Maryland e um mestrado em Administração pelo MIT. Após sua saída da HP, Fiorina entrou para o mundo da política, candidatando-se ao Senado americano em 2010 pelo partido republicano e apoiando causas conservadoras.
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8. Stephen Schwarzman
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8/10 (Jason Alden/Bloomberg)
Empresa: Blackstone Group
Formação acadêmica: Estudos interdisciplinares
Instituição: Yale Schwarzman é formado numa área que mistura psicologia, sociologia, antropologia e biologia, como explicou à
revista Fortune. Ele foi um dos fundadores da multinacional de
private equity que hoje preside. O executivo obteve um MBA na escola de negócios de Harvard e trabalhou como professor adjunto na escola de administração de Yale.
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9. Christopher Connor
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9/10 (Bloomberg News)
Empresa: Sherwin-Williams
Formação acadêmica: Sociologia
Institução: Ohio State University
Connor entrou para a empresa de tintas em 1983, como diretor de publicidade, cinco anos após sua graduação. Assumiu a presidência em 1999. Em entrevista à
revista IBMag, disse que sua formação em ciências humanas o ajudou como executivo porque “negócios têm a ver exatamente com isso: entender as necessidades dos seus funcionários e clientes”.
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10. Agora veja onde estudaram as principais executivas de tecnologia
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10/10 (Getty Images)