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Novartis avalia joint ventures para negócios menores

Novartis avalia opções como joint ventures para três negócios menores para deixá-los em linha com suas operações farmacêuticas


	Novartis: companhia está discutindo trocar suas unidades de saúde animal e vacinas de uso humano pela unidade de remédios sem receita da Merck
 (Gianluca Colla/Bloomberg)

Novartis: companhia está discutindo trocar suas unidades de saúde animal e vacinas de uso humano pela unidade de remédios sem receita da Merck (Gianluca Colla/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 09h30.

Basileia - A Novartis avalia opções como joint ventures para três negócios menores para deixá-los em linha com suas operações farmacêuticas, disse a empresa nesta quarta-feira, em uma revisão que deve ser concluída em meados deste ano.

A empresa suíça tem lançado um novo olhar sobre suas operações após a saída do veterano presidente do Conselho e presidente-executivo, Daniel Vasella, o arquiteto da fusão da Ciba-Geigy e Sandoz que criou a Novartis em 1996.

Embora o novo presidente do Conselho Joerg Reinhardt defenda a estratégia diversificada, ele diz que a Novartis quer que todos os seus negócios fiquem entre os líderes mundiais, lançando dúvidas sobre três unidades menores: remédios sem receita, saúde animal e vacinas.

O presidente-executivo Joe Jimenez disse a repórteres que espera que a revisão seja concluída até o fim do verão no hemisfério Norte.

"Estamos considerando todas as opções incluindo estruturas potencialmente únicas que iriam permitir às unidades se tornarem negócios líderes em seus setores", disse ele, acrescentando que isso pode incluir joint ventures e outros acordos não convencionais diferentes de uma aquisição ou venda.

Fontes disseram que a Novartis está discutindo trocar suas unidades de saúde animal e vacinas de uso humano pela unidade de remédios sem receita da Merck em um negócio que poderia impulsionar os ganhos de ambas as empresas.

A Novartis disse que as vendas líquidas do quarto trimestre subiram 2 por cento para 15,08 bilhões de dólares, comparado com a estimativa média de analistas de 15,09 bilhões em uma pesquisa da Reuters.

O lucro principal por ação caiu 3 por cento, para 1,20 dólar, comparado com a estimativa de 1,28 dólar por papel.

A companhia espera que as vendas em 2014 cresçam em torno de um dígito percentual baixo a médio, levemente menos confiante do que no ano passado.

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