as 15 novas lojas previstas para o ano que vem, seis serão na região Nordeste (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.
São Paulo - A Nova Casas Bahia, que após aquisição pelo Grupo Pão de Açúcar passou a incluir a bandeira Ponto Frio, terá como foco as regiões Norte e, sobretudo, Nordeste, onde a Casas Bahia ainda não possui vasta operação.
Das 15 novas lojas previstas para o ano que vem --sendo dez sob a bandeira Casas Bahia e cinco Ponto Frio--, seis serão na região Nordeste e o restante distribuído entre Sul, Sudeste e Centro-Oeste, afirmou o presidente do Conselho da varejista, Michael Klein, a jornalistas após participar de evento nesta quarta-feira.
"(Os planos) para 2012 vão depender do que acontecer em 2011", acrescentou o executivo. Ele ressaltou, ainda, que a bandeira Casas Bahia será priorizada na região Nordeste, onde "há menos (predominância) de classe A".
Após a fusão com o Grupo Pão de Açúcar, a marca Ponto Frio foi reposicionada e terá maior presença em shopping centers.
De acordo com o executivo, as vendas da Nova Casas Bahia devem ter crescimento de 7 a 10 por cento em dezembro na comparação com o ano passado.
A previsão considera a base de lojas em operação há pelo menos um ano.
"Se for muito bom, pode subir 10 por cento. Se for razoável, 7 por cento", disse Klein, acrescentando que a Nova Casas Bahia deve fechar 2010 com vendas de 18 bilhões de reais. Ele não informou qual seria o resultado de vendas proforma das lojas Casas Bahia e Ponto Frio juntas em 2009.
Klein também disse que, a partir do ano que vem, quando todas as marcas do grupo estarão estruturadas, a companhia deve voltar a realizar a "Super Casas Bahia", evento suspenso este ano em decorrência do processo de captura de sinergias com o Pão de Açúcar.
CADE
O início processo de análise da unificação entre Grupo Pão de Açúcar e Casas Bahia pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve ocorrer apenas a partir do primeiro trimestre de 2011, disse Klein.
Segundo o executivo, a análise terá início apenas após a posse do novo presidente do órgão antitruste, prevista para janeiro. "Esperamos que (o Cade) conclua (a análise) ainda em 2011", acrescentou Klein.
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