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Nokia transfere para o Brasil a sede dos negócios na América Latina

A cidade de São Paulo será o centro da operação da Nokia na região; escritório de Miami continua responsável pelo Caribe, América Central e Venezuela

Situação política e econômica positiva e proximidade com clientes são os pontos que levaram o Brasil a ser a nova sede das operações da Nokia na América Latina (Feng Li/Getty Images)

Situação política e econômica positiva e proximidade com clientes são os pontos que levaram o Brasil a ser a nova sede das operações da Nokia na América Latina (Feng Li/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2011 às 15h21.

São Paulo – A Nokia está passando por um processo de reestruturação global, e uma das mudanças anunciadas será a transferência da sede das operações para a América Latina de Miami, nos Estados Unidos, para São Paulo. O escritório antigo vai continuar cuidando dos negócios da empresa no Caribe, América Central e Venezuela. A proximidade do país a grandes clientes e o momento político e econômico positivo pelo qual o Brasil passa foram os principais motivos para a decisão.

Em nota à imprensa, o presidente da Nokia para a América Latina, Olivier Puech, afirmou que o país está em fase de crescimento e é visto de forma positiva pelos investidores mundiais. “Gostaríamos de estar mais próximos dos clientes. Sendo o maior mercado da região, coordenar nossos negócios da América Latina a partir do Brasil foi uma tendência natural”, disse. Para o presidente da Nokia do Brasil, Almir Luiz Narcizo, a mudança do escritório da região para São Paulo fortalece a operação no país e poderá criar novas oportunidades de carreira para os profissionais brasileiros.

A reestruturação ocorre na mesma época em que a Nokia luta para vencer as dificuldades de se firmar no ramo de smartphones. Em janeiro deste ano, a empresa anunciou a terceira queda consecutiva no lucro trimestral. No final do ano passado, a participação no mercado de “telefones inteligentes” da Nokia caiu para 13%, enquanto no mesmo período de 2009, o número era 38%.

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