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Nokia Siemens vende área de redes ópticas

Rajeev Suri disse que a estratégia é focar em mercados core para concentrar a energia e investimento em áreas como o LTE


	Estande da Nokia na CES 2010: Como resultado da transação, "mais de 1.900" funcionários da unidade de negócios óticos, deverão ser transferidos
 (Ethan Miller/Getty Images)

Estande da Nokia na CES 2010: Como resultado da transação, "mais de 1.900" funcionários da unidade de negócios óticos, deverão ser transferidos (Ethan Miller/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2012 às 17h55.

São Paulo - Mais uma vez, a Nokia Siemens Networks (NSN) vende uma área sua focada em infraestrutura e considerada não essencial para os negócios de mobilidade. Anunciada nesta segunda-feira, 3, a venda do setor de redes ópticas para a companhia de investimentos privados Marlin Equity Partners deverá permitir à fabricante europeia maior foco na área de conectividade para telefonia móvel, plano já estabelecido ao longo do ano.

Em comunicado, o CEO da Nokia Siemens, Rajeev Suri, disse que a estratégia é focar em mercados core para concentrar a energia e investimento em áreas como o LTE. No Brasil, a empresa possui contrato com a Oi para fornecimento de infraestrutura do 4G, além do core de rede. A companhia também irá prover infraestrutura de LTE para a TIM.

Como resultado da transação, "mais de 1.900" funcionários da unidade de negócios ópticos (a maioria da Alemanha, Portugal e China), deverão ser transferidos para a nova companhia com a Marlin Equity. Contratos pré-existentes com clientes da NSN nessa unidade também deverão ser transferidos. Após a aprovação, a transação será concluída no primeiro trimestre de 2013.

Somente nos últimos meses, a NSN vendeu a divisão de IPTV para a Accenture; a de backhaul via rádio IP para a DragonWave; e estudava vender sua unidade de sistemas de suporte empresarial para a Ericsson. No ano passado, a Nokia Siemens Networks começou a se desfazer de unidades de negócio que fugiam da estratégia central da companhia, além de demitir cerca de um quarto do total de empregados. O objetivo é retomar a lucratividade e posicionar o negócio de maneira independente das empresas que formam a joint-venture.

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