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Nível de sobrecontratação da Cemig está em 105,4% para 2016

A Cemig está com um nível de sobra de energia contratada em sua distribuidora de 5,4%


	Funcionários da Cemig: como a concessionária pode repassar para a tarifa o custo com compra de energia de até 105% de suas necessidades, está exposta em apenas 0,4%
 (Divulgação)

Funcionários da Cemig: como a concessionária pode repassar para a tarifa o custo com compra de energia de até 105% de suas necessidades, está exposta em apenas 0,4% (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2016 às 16h49.

São Paulo - A Cemig está com um nível de sobra de energia contratada em sua distribuidora de 5,4%.

Como a concessionária pode repassar para a tarifa o custo com compra de energia de até 105% de suas necessidades, está exposta em apenas 0,4%. "Estamos em posição confortável na comparação com as demais", disse o diretor Comercial da companhia,

Evandro Leite Vasconcelos, durante encontro com analistas e investidores que acontece na tarde desta terça-feira, 24, em Belo Horizonte.

De acordo com ele, a expectativa é que com o crescimento esperado no mercado, esse porcentual de exposição de 0,4% seja absorvido. "A perspectiva é que fiquemos em 101%" de contratação, disse. Para o ano que vem, Vasconcelos indicou que a companhia está "ligeiramente sobrecontratada". A maior exposição está prevista para 2019, quando o nível de sobra de energia da estatal mineira chega a 14%, "Mas as demais distribuidoras estarão em 20% e a solução que deve ser encontrada para elas também deve resolver a nossa situação", disse.

Com a retração do mercado consumidor desde o ano passado e a necessidade de contratar energia com anos de antecedência, boa parte das distribuidoras do País estão enfrentando o problema da sobrecontratação. Estimativas de mercado apontam para uma média de 10% a 13% de sobra de energia em relação ao consumo esperado para este ano.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já determinou algumas medidas para mitigar o problema, como a permissão para que distribuidoras e geradoras com usinas atrasadas negociem bilateralmente a postergação dos contratos. As alternativas, porém, não resolveram todo o problema e governo e empresas estão discutindo outras medidas.

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