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Nissan investirá R$ 750 mi para fazer novo carro em Resende

O investimento substitui o plano de R$ 2,6 bilhões, de 2011 a 2016, que incluiu a construção da fábrica, inaugurada em 2014


	Logo da Nissan: a montadora prevê adicionar 600 empregos à atual equipe de 1,5 mil funcionários até o pico do projeto
 (REUTERS/Yuriko Nakao)

Logo da Nissan: a montadora prevê adicionar 600 empregos à atual equipe de 1,5 mil funcionários até o pico do projeto (REUTERS/Yuriko Nakao)

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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2016 às 15h55.

Rio - Apesar das perspectivas pouco animadoras para o mercado automotivo nacional em 2016, a Nissan lançou nesta segunda-feira, 4, um plano de negócios de R$ 750 milhões em três anos para avançar no segmento de SUVs, com o lançamento do Kicks, que será produzido na fábrica de Resende (RJ) e chegará ao mercado ainda este ano.

O investimento substitui o plano de R$ 2,6 bilhões, de 2011 a 2016, que incluiu a construção da fábrica, inaugurada em 2014.

A montadora prevê adicionar 600 empregos à atual equipe de 1,5 mil funcionários até o pico do projeto.

O investimento da Nissan mira um dos poucos segmentos em que houve crescimento em 2015, quando o mercado automotivo encolheu em torno de 25%.

O presidente mundial da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, que anunciou o lançamento na sede da empresa no Brasil, no Rio, destacou que o quadro de curto prazo é de pessimismo.

Para o executivo, a projeção da Anfavea, de nova contração no mercado em 2016, desta vez de 5%, é "otimista".

"Eu, pessoalmente, acho um pouco otimista. Se o mercado contrair 5% seria uma boa notícia", afirmou Ghosn, que lançou dúvidas sobre a volta do crescimento do mercado em 2017.

"Seria uma enorme surpresa se o mercado voltasse a crescer em 2016 ou mesmo em 2017", completou o executivo.

No lançamento do Kicks, os executivos da Nissan destacaram que, apesar da queda nas vendas em 2015, a empresa conseguiu registrar retração abaixo das demais companhias e, dessa forma, ganhou mercado.

A Nissan passou de 2,1% para 2,5% do mercado nacional. "Não posso dizer que foi um grande ano, mas aumentamos nossa participação no mercado", afirmou Ghosn.

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