Negócios

Nippon Steel assume encargo de US$583 mi no Brasil

Siderúrgica japonesa assumiu o encargo sobre a Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil (VSB), sua joint-venture com a francesa Vallourec


	Fábrica da Nippon Steel: siderúrgica japonesa assumiu o encargo sobre a Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil (VSB), sua joint-venture com a francesa Vallourec
 (Jiji Press/AFP)

Fábrica da Nippon Steel: siderúrgica japonesa assumiu o encargo sobre a Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil (VSB), sua joint-venture com a francesa Vallourec (Jiji Press/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2015 às 07h52.

Tóquio - A Nippon Steel & Sumitomo Metal afirmou nesta quinta-feira que assumiu um encargo de 68,6 bilhões de ienes (583 milhões de dólares) no período de abril a dezembro porque a queda nos preços do petróleo prejudicou o resultado de uma afiliada de tubulações no Brasil.

A maior siderúrgica do Japão, que também fornece tubulações de aço para a indústria de petróleo e gás, espera que a queda nos preços do petróleo tenha impacto negativo sobre seu resultado no próximo ano fiscal que começa em abril.

"Não esperamos um forte impacto dos preços baixos do petróleo neste negócio neste ano fiscal, mas poderemos ver um efeito negativo sobre novas encomendas e produção de tubos de aço no próximo ano fiscal", disse o vice-presidente executivo da Nippon Steel, Katsuhiko Ota, em conferência sobre resultados.

"Se os preços do petróleo continuarem abaixo de 50 dólares, as encomendas de tubulações poderão ser contidas. Precisamos lidar com essas mudanças de maneira cuidadosa", afirmou.

A Nippon Steel assumiu o encargo sobre a Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil (VSB), sua joint-venture com a francesa Vallourec, na qual tem participação de 56 por cento.

Ota afirmou que a Nippon Steel assumiu a perda equivalente a 80 a 90 por cento do valor contábil da VSB no momento do investimento da companhia japonesa em 2007.

A joint venture, que pode produzir 600 mil toneladas de tubos por ano, opera atualmente a cerca de 60 a 70 por cento de sua capacidade e sofrido prejuízo, segundo a Nippon Steel.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas francesasEmpresas japonesasEnergiaNippon SteelPetróleoVallourec

Mais de Negócios

O plano de R$ 10 bilhões da Cimed: como a farmacêutica quer dobrar de tamanho até 2030

Ele fatura milhões com caldos naturais e tem Ivete Sangalo como sócia

Guga e Rafael Kuerten apostam em energia e imóveis nos 30 anos do Grupo GK

Eles acharam uma solução simples para eliminar as taxas na hora da compra