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Não existe conversa, proposta ou acordo, diz CEO da TIM

Segundo Rodrigo Abreu, rumores de que a empresa seria comprada pela Oi, Claro e Vivo não passam de especulações


	Consumidor aguarda atendimento em uma loja da TIM
 (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

Consumidor aguarda atendimento em uma loja da TIM (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 10h08.

São Paulo – A TIM afirmou, nesta quarta-feira, que não existe nenhum tipo de conversa, proposta ou acordo com a Oi, Claro e Vivo.  Segundo Rodrigo Abreu, presidente da companhia, o que existe é muita especulação.

“Temos uma posição sólida e invejável no mercado de telecomunicação e, em qualquer tipo de hipótese, queremos ser protagonistas”, afirmou o executivo, em teleconferência com investidores e jornalistas para apresentação dos resultados do terceiro trimestre. 

Desde a semana passada, os rumores de que a TIM seria comprada pelas três rivais ficaram mais evidentes. Principalmente depois que as negociações de venda da Portugal Telecom avançaram.  A operação daria a Oi condições para entrar no negócio com as concorrentes.  

Ainda de acordo com o executivo, a TIM está atenta a qualquer tipo de oportunidade desde que seja adicional aos planos de crescimento da companhia. 

“Nosso foco é continuar executando nossas estratégias de crescimento, principalmente em banda larga, que tem consumido toda a atenção da nossa equipe”, disse Abreu.

Resultados

A TIM apresentou resultados financeiros do terceiro trimestre. No período, o lucro líquido da operadora cresceu 10,6% em relação ao mesmo período de 2013, totalizando 348,3 milhões de reais.

A receita líquida total foi 4,8 bilhões de reais, queda de 4,5% na comparação anual, com impacto da redução da taxa de interconexão (VU-M) e do negócio de SMS. O faturamento líquido de serviços da companhia caiu 3,8%, alcançando 4 bilhões de reais.

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