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Família fundadora da Petropar passa presidência para executivo

Filhos de Sheun Ming Ling, que fundou a Petropar em 1988, vão para o Conselho de Administração supervisionar questões estratégicas e de governança

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2012 às 20h44.

A Petropar S.A. será presidida por Geraldo Ebling Enck a partir de outubro. A companhia atua nos setores de extrusão de não-tecidos e fibras, embalagens plásticas e metálicas e florestamento, através de suas subsidiárias Fitesa, Crown Embalagens, Petropar Embalagens e Crown Tampas. O faturamento da Petropar foi de 524,63 milhões de reais em 2004.

Enck substitui William Ling, que desde 1996 dirigia a empresa fundada em 1988 por seu pai, Sheun Ming Ling, um imigrante chinês. Hermínio Smania de Freitas, outro executivo de carreira do grupo, será o Diretor Corporativo e de Relações com o Mercado. Ele entra no lugar de Wilson Ling, irmão de William.

Os representantes da segunda geração estão se retirando para o Conselho ainda jovens, antes de completar 50 anos. A família controladora vai supervisionar questões estratégicas e de governança de toda a corporação a partir do comitê executivo do conselho.

A mudança contempla também a integração da gestão da holding com a da Fitesa, tornando-a mais simples, ágil e próxima das operações de não-tecidos e fibras, e adequando-a à estratégia de crescimento do conjunto dos negócios. A nova estrutura também visa o aperfeiçoamento das práticas de governança, segregando as atividades típicas de gestão das do conselho de administração, além da ampliação de espaço para promoção de executivos e viabilização da sucessão no escalão corporativo.

"O novo modelo valoriza executivos que estão integrados e alinhados com os objetivos e valores da organização e libera os acionistas das tarefas operacionais", afirma William Ling. "Nosso programa de investimentos em execução exige processos, estrutura e pessoas adequadas para implementar os projetos", diz Enck. Um dos novos investimentos, já anunciado, no valor de 60 milhões de dólares, é na construção de uma nova fábrica de não-tecidos de polipropileno no Rio Grande do Sul.

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