A mensagem dizia que todos os funcionários receberão notícias nesta sexta pela manhã, quando forem abertos os escritórios na Califórnia, mas não especificava quantos serão afetados (Avishek Das/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)
AFP
Publicado em 4 de novembro de 2022 às 06h50.
Última atualização em 4 de novembro de 2022 às 06h51.
"Começaremos o difícil processo de reduzir nosso quadro global nesta sexta-feira", disse o Twitter a seus funcionários nesta quinta-feira (3) em um e-mail ao qual a AFP teve acesso, o que confirma os relatos de que há um plano de demissões em massa na rede social desde que foi comprada por Elon Musk.
A mensagem dizia que todos os funcionários receberão notícias nesta sexta pela manhã, quando forem abertos os escritórios na Califórnia, mas não especificava quantos serão afetados.
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De acordo com o Washington Post, a empresa vai despedir metade dos seus cerca de 7.500 empregados.
"Reconhecemos que algumas pessoas que fizeram contribuições significativas para o Twitter serão afetadas, mas essa ação infelizmente é necessária para garantir o sucesso da empresa no futuro", informou a empresa a seus funcionários.
O chefe da Tesla e da SpaceX comprou o Twitter por US$ 44 bilhões e assumiu o controle da empresa na última quinta-feira, após seis meses de reviravoltas nas negociações.
Musk imediatamente dissolveu o Conselho de Administração, demitiu o CEO e outros altos executivos e lançou novos projetos com metas a serem cumpridas rapidamente. Vários engenheiros relataram ter que dormir em suas estações de trabalho algumas noites.
O magnata chamou engenheiros da Tesla na última sexta-feira para supervisionar o trabalho dos funcionários do Twitter.
"O processo de demissão em andamento é uma farsa e uma desgraça. Os lacaios da Tesla tomam decisões sobre pessoas sobre as quais nada sabem. É completamente absurdo", escreveu Taylor Leese, diretor de uma equipe de engenheiros que afirma ter sido demitido.
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