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Mubadala considera fazer oferta pela MMX, dizem fontes

Segundo duas fontes, fundo soberano de Abu Dhabi manteve conversações diretas com o grupo EBX para uma oferta pela mineradora


	Mina da MMX: fundo de Abu Dhabi investiu US$ 2 bilhões no grupo EBX no começo de 2012, no momento em que a confiança nos ativos do grupo estava elevada
 (Divulgação)

Mina da MMX: fundo de Abu Dhabi investiu US$ 2 bilhões no grupo EBX no começo de 2012, no momento em que a confiança nos ativos do grupo estava elevada (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2013 às 21h52.

São Paulo - O fundo soberano de Abu Dhabi, Mubadala Development, manteve conversações diretas com o grupo EBX, de Eike Batista, relacionadas ao controle da MMX e pode fazer uma oferta pela empresa sozinho ou com um parceiro, segundo informaram duas fontes familiares ao assunto.

Mubadala investiu US$ 2 bilhões no grupo EBX no começo de 2012, no momento em que a confiança nos ativos do grupo estava elevada. Mas uma crise de credibilidade, provocada por problemas na empresa de petróleo OGX, atingiu o conglomerado e os termos do investimento foram renegociados.

Mubadala preferiu não comentar o assunto. Em julho, o fundo confirmou que mantinha as "discussões com a EBX e com vários outros interessados, enquanto a empresa continua a reestruturar seus negócios".

A MMX disse que a empresa não comenta rumores de mercado.

As fontes disseram que não existem garantias de que o acordo com Mubadala seja finalizado e que outras empresas também podem fazer uma oferta pela MMX. No final de junho, a empresa disse que estava mantendo conversações com a suíça Glencore Xstrata e a alemã Trafigura Group, entre outras.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) também foi citada pelas fontes como uma das possíveis interessadas na empresa.

A MMX está construindo um grande porto próximo do Rio de Janeiro que terá capacidade de embarque de 50 milhões de toneladas de ferro por ano. A expectativa é de que o porto entre em operação no fim do ano. A empresa terminou o segundo trimestre com uma dívida líquida de R$ 2,6 bilhões, 40% mais do que no ano anterior. As ações passaram a subir no mês passado, refletindo as expectativas de que a empresa provavelmente deve mudar de dono no futuro próximo. Fonte: Dow Jones Newswires.

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