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MPX obtém R$ 1,3 bilhão para investir em gás natural

MPX planeja aplicar recursos na exploração da Bacia do Parnaíba, no Maranhão

Eike Batista, dono da MPX: nova injeção de recursos na empresa de energia (Marcelo Correa/EXAME.com)

Eike Batista, dono da MPX: nova injeção de recursos na empresa de energia (Marcelo Correa/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2011 às 17h08.

São Paulo - A MPX, empresa de energia fundada por Eike Batista, obteve 1,3 bilhão de reais para investir, sobretudo, em projetos de gás natural na Bacia do Parnaíba, no Maranhão.

Os recursos vieram de uma capitalização apoiada pelo BNDESPar, braço de participação em empresas do BNDES, Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, e do próprio Eike.

O dinheiro será usado na exploração da gás natural no Parnaíba, além da construção de uma planta capaz de gerar 1.863 megawatts também na região. Outra parte dos recursos irá para a produção de 35 milhões de toneladas de carvão mineral na Colômbia. O carvão vai ser consumido pelas usinas brasileiras e também exportado.

A capitalização será baseada na emissão de debêntures conversíveis em ações ordinárias da MPX. O papéis poderão ser convertidos dentro de três anos, a um preço de exercício de 43 reais por ação. As debêntures renderão a inflação medida pelo IPCA, mais 4% ao ano.

O BNDES participará com 600 milhões de reais. A Gávea aportará 200 milhões de reais, mesmo valor que Eike desembolsará. Já os acionistas minoritários devem responder por 333 milhões de reais.

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