Fardos de celulose para exportação estocados em uma fábrica da Fibria em Aracruz, Espirito Santo (Rich Press/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2014 às 20h55.
São Paulo - O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu uma ação contra a fabricante de celulose Fibria por terceirização ilegal e condições precárias de trabalho em Três Lagoas (MS), segundo comunicado divulgado nesta terça-feira.
A empresa pode ser condenada a pagar 20 milhões de reais por dano moral e coletivo, informou o MPT.
"Fiscalizações, sentenças judiciais, análise documental e investigações comprovaram a existência de empresas de pequeno e médio porte contratadas para as atividades inerentes da Fibria", afirma o MPT.
"Foi constatado, ainda, que não são assegurados para os empregados terceirizados os mesmos direitos e benefícios concedidos aos contratados diretamente", acrescentou o Ministério Público.
Representantes da Fibria não puderam ser contatados de imediato para comentar o assunto.
Na ação, o MPT pede ainda liminar para que sejam contratados em até 180 dias empregados para a execução das atividades de florestamento e de reflorestamento de eucalipto para a produção de celulose, sob pena de multa diária de 100 mil reais. O prazo é válido a partir do julgamento da ação.