A Webjet foi proibida pela Anac de vender passagens depois dos atrasos (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Brasília - O Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal vai investigar as causas dos atrasos e cancelamentos de voos da companhia Webjet. O inquérito foi instaurado hoje (29) pelo procurador Marcus Marcelus Goulart. O procurador solicitou informações à empresa aérea e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O MPF quer saber quantos voos foram cancelados ou registraram atraso superior a uma hora entre os dias 27 e 30 deste mês, o número de passageiros prejudicados e quais as providências tomadas pela Webjet.
O procurador solicitou ainda dados sobre reembolso e assistência aos passageiros e se os clientes foram informados sobre os motivos dos cancelamentos e atrasos. Em relação à Anac, o MPF requisitou informações sobre a fiscalização da empresa e as reclamações protocoladas contra a Webjet esta semana. A empresa e a Anac têm dez dias úteis para responder aos pedidos.
Desde segunda-feira (27), a maior parte dos voos da Webjet foi cancelada. A Anac determinou a interrupção da venda de passagens da empresa. Até a tarde de hoje (29), 53% dos voos da companhia foram cancelados, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Dos 66 voos programados para hoje, 35 foram cancelados e dez atrasaram mais de meia hora.
A Webjet informou que grande parte dos cancelamentos não ocorreu hoje. Segundo a empresa, os voos foram cancelados previamente e os passageiros avisados com antecedência e reacomodados em outros voos da própria empresa ou de outras companhias aéreas.
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