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Motoristas do Uber teriam direito a mais de US$730 mi

O número foi calculado por advogados de motoristas numa ação coletiva contra a empresa, baseado em uma taxa padrão para reembolso de quilometragem


	Uber: o Uber e o Lyft estão tentando encerrar ações movidas por motoristas que argumentam que deveriam ser classificados como funcionários
 (Raul Aragao/I Hate Flash)

Uber: o Uber e o Lyft estão tentando encerrar ações movidas por motoristas que argumentam que deveriam ser classificados como funcionários (Raul Aragao/I Hate Flash)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2016 às 20h38.

São Francisco - Motoristas que trabalharam para o serviço de transportes urbanos Uber nos Estados norte-americanos da Califórnia e Massachusetts nos últimos sete anos teriam direito a cerca de 730 milhões de dólares em reembolsos de despesas se fossem funcionários contratados, em vez de prestadores de serviço, de acordo com documentos judiciais que vieram a público nesta segunda-feira.

O número foi calculado por advogados de motoristas numa ação coletiva contra a empresa, baseado em uma taxa padrão para reembolso de quilometragem estabelecido pelo governo dos EUA, e em dados fornecidos pelo Uber, que é contra a ideia de que motoristas sempre teriam direito a esta taxa de reembolso.

O Uber e o rival menor Lyft estão tentando encerrar ações judiciais movidas por motoristas que argumentam que deveriam ser classificados como funcionários e ter direito a reembolsos para despesas, incluindo gasolina e manutenção de veículos.

Os próprios motoristas atualmente arcam com estes custos.

A proposta de acordo define que o Uber pague aos motoristas até 100 milhões de dólares. Um juiz federal de San Francisco deve decidir se o acordo é justo e o potencial total de danos em jogo no processo que provavelmente comportará sua análise.

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