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Montadoras do ABC têm 1.478 empregados em lay-off

Nesse sistema, o contrato de trabalho é suspenso temporariamente, mas o empregado continua recebendo o salário

Produção da Ford: investimento em startup de ex-executivo do Google (Divulgação)

Produção da Ford: investimento em startup de ex-executivo do Google (Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 5 de novembro de 2016 às 10h15.

Última atualização em 5 de novembro de 2016 às 10h16.

As montadoras do ABC Paulista estão com pelo menos 1.478 empregados em lay-off. A medida é uma alternativa para evitar demissões nas unidades. Com esse sistema, o contrato de trabalho é suspenso temporariamente, mas o empregado continua recebendo o salário, pago em parte pela empresa e em parte pelo governo federal. Os dados são do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

A Ford, que conta com 3,9 mil trabalhadores no ABC, tem 710 empregados em lay-off: 260 deles desde janeiro e mais 450 desde o dia 17 de outubro. Dos 9 mil funcionários da Mercedes-Benz no ABC, 350 também estão em lay-off.

Na Volkswagen, a situação é parecida. A montadora alemã, que conta com 9 mil empregados na região, está com 418 deles em lay-off. Em agosto, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista e a montadora fecharam um acordo para evitar a demissão sumária de 3,6 mil metalúrgicos da fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo. De acordo com o sindicato, esse número de funcionários era considerado excedente pela montadora.

O acordo valerá até 2021 e conta com a abertura de um Programa de Demissão Voluntária (PDV) e da utilização de instrumentos como o lay-off.

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