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Ministro ouve metalúrgicos da GM e deve falar com Dilma

Nas últimas semanas, 356 funcionários deixaram a montadora em programas de demissão voluntária e a empresa vem reduzindo a produção de alguns modelos

A conversa de Carvalho com representantes dos trabalhadores durou cerca de 30 minutos na manhã desta terça-feira (Marcio Fernandes/EXAME)

A conversa de Carvalho com representantes dos trabalhadores durou cerca de 30 minutos na manhã desta terça-feira (Marcio Fernandes/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2012 às 16h05.

Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, se colocou à disposição dos metalúrgicos de São José dos Campos (SP) para levar à presidente Dilma Rousseff a preocupação da categoria com os possíveis cortes, de 1,5 mil vagas da General Motors (GM) na cidade. Nas últimas semanas, 356 funcionários deixaram a montadora em programas de demissão voluntária e a empresa vem reduzindo a produção de alguns modelos.

A conversa de Carvalho com representantes dos trabalhadores durou cerca de 30 minutos na manhã desta terça-feira. Participaram da reunião o deputado Carlinhos Almeida (PT-SP), o coordenador nacional da Central Sindical Popular (CSP-Conlutas), José Maria de Almeida, e o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Luiz Carlos Prates. Ao contrário do que havia sido informado inicialmente pela Secretaria-Geral da Presidência, o presidente do sindicato, Antônio Ferreira de Barros, não compareceu à reunião, porque não conseguiu chegar a tempo.

Para a entidade, as possíveis demissões representam o descumprimento do acordo firmado pelas montadoras com o governo federal, para a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). "Explicamos ao ministro as razões do sindicato, estamos frente a uma empresa multinacional que tomou uma decisão política. A unidade de São José é uma das mais lucrativas do mundo", criticou José Maria de Almeida. "O ministro Gilberto Carvalho disse que o governo não concorda com isso, mas não adiantou quais medidas concretas o governo poderia tomar. O governo deve fazer contato com a empresa."

Uma reunião entre sindicalistas, a GM e representantes do governo deverá ocorrer no dia 20 ou 25 deste mês, de acordo com José Maria.

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