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Minerva espera conquistar maior participação global, diz CEO

A estratégia da terceira maior produtora de carne bovina do Brasil é aproveitar a redução da produção de outros países


	Criação de gado ds Minerva: as exportações responderam por cerca de 70 por cento da receita da empresa com sede em Barretos no terceiro trimestre
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Criação de gado ds Minerva: as exportações responderam por cerca de 70 por cento da receita da empresa com sede em Barretos no terceiro trimestre (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 14h08.

Nova York - A Minerva SA, a terceira maior produtora de carne bovina do Brasil, espera conquistar uma participação cada vez maior do mercado global nos próximos anos em meio à redução da produção de outros países, disse o presidente da companhia, Fernando Queiroz.

“O Brasil terá uma produção recorde enquanto outros países estão em seus níveis mais baixos”, disse Queiroz em entrevista em Nova York, ontem. “É uma oportunidade única para ganhar participação no mercado internacional”. A Minerva espera, como resultado, ter um aumento no poder de precificação, disse ele.

As exportações responderam por cerca de 70 por cento da receita da empresa com sede em Barretos no terceiro trimestre, acima dos cerca de 60 por cento de um ano antes. A Minerva espera que o dólar se fortaleça, o que deveria aumentar mais a receita oriunda das exportações, disse ele.

O número de bezerros nascidos no Brasil foi recorde no ano passado e deverá ser maior em 2013, disse Queiroz. Estes animais estarão no mercado em 2015 e 2016, empurrando a produção do Brasil para um recorde, disse ele.

No mês de novembro, a Minerva adquiriu duas plantas da BRF SA, a maior fabricante de alimentos do Brasil, no Mato Grosso, o estado que mais produz carne bovina no país.

A Minerva espera levar as margens de lucro das duas plantas para próximo da sua própria, de cerca de 10 por cento, disse o diretor financeiro, Edison Ticle, na entrevista. As margens nas plantas foram de cerca de 5 por cento no ano passado, disse ele, citando dados da BRF.

Há um “grande potencial” para sinergias com o acordo, disse Queiroz.

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