Mineração: A Cedro também é pioneira em soluções sustentáveis com o objetivo de minimizar impactos ambientais e sociais de suas operações. (Cedro Participações/Divulgação)
EXAME Solutions
Publicado em 18 de dezembro de 2024 às 17h00.
No centro-norte de Minas Gerais, na Serra do Cabral, a Cedro Agro encontrou sua nova fronteira agrícola para o cultivo de alta qualidade do café arábica. São três fazendas distribuídas nos municípios de Francisco Dumont, Lassance e Joaquim Felício, com cerca de 10 mil hectares. Onde antes era cultivo de eucaliptos, a Cedro Agro transformou em uma área de referência no cultivo de grãos mais densos e complexos em sabor, que tem pontuação superior a 80 pontos, segundo o certificado da Specialty Coffee Association (SCA).
O segredo do blending único vai além do desenvolvido gradual dos frutos e envolve a combinação de trabalhadores dedicados, máquinas de última geração, topografia plana, altitude elevada e temperaturas amenas.
Na fazenda em Francisco Dumont, a encarregada da irrigação, Fabiana Lopes, tem muita história para contar do local. Com os grãos especiais nas mãos, Fabiana olha a extensão da área plantada e da área preservada, e diz que, ali, mais da metade das terras estão preservadas em reservas naturais. Esse é um outro diferencial.
Mas o que mais aquece seu coração, diz Fabiana, foi a possibilidade de crescer como profissional. Embora o setor agrícola seja dominado por homens, a empresa incentiva a inclusão feminina, em diversas funções, desde trabalhadoras rurais até cargos de liderança. Ela conta que começou como irrigante, e, mesmo entre muitos homens, se destacou e foi promovida. Atualmente supervisiona uma equipe de dez pessoas e faz planos para seguir crescendo.
A encarregada explica que a irrigação é feita por gotejamento, o que elimina os impactos das chuvas irregulares, com mais eficiência hídrica e uso racional dos recursos naturais. A técnica de gotejamento garante uma redução do uso da água entre 30% e 40% em relação a outros métodos.
Também há uma grande preocupação com o manejo da terra. As técnicas utilizadas nas três fazendas promovem a saúde do solo e a biodiversidade. Além disso, de tempos em tempos, as fazendas abrem as portas para o futuro e recebem alunos de escolas municipais. Em aulas práticas, eles aprendem a importância da preservação do meio ambiente, principalmente em relação à água. É sempre um sucesso, com direito a tirar fotos de perto as pinturas rupestres nas grandes rochas, e muitas informações. Mas o ponto alto é a oportunidade de plantar uma muda de café especial.
As políticas ESG da Cedro priorizam ainda o uso de mão de obra local e a implementação de programas de formação profissional. Essa abordagem está alinhada aos pilares de sustentabilidade, responsabilidade social e governança, que são elementos centrais de todas as atividades da companhia.
Na mineração, a Cedro também é pioneira em soluções sustentáveis com o objetivo de minimizar impactos ambientais e sociais de suas operações. Em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte, a empresa utiliza processos inovadores como filtragem de rejeitos e empilhamento a seco. Isso elimina o uso de barragens. A empresa também faz reuso de cerca de 85% da água deste processo em sua produção.
Um dos projetos de destaque é a planta de classificação a seco que transforma minério compacto e semi-compacto antes considerados estéreis, ou seja, inutilizáveis, em minério para alimentação dos processos produtivos da empresa, resultando em um produto de alta qualidade – o chamado pellet feed. Assim, reduz impurezas e permite a fabricação de aço utilizando menos energia e com até 50% menos emissão de CO₂.
“O pellet feed, que é um minério rico, vai direto para um forno específico de redução direta, um forno elétrico, onde o processo químico emite metade do CO₂ em relação a um processo tradicional, que utiliza gás natural ou carvão”, diz Fabiano de Carvalho Filho, vice-presidente Comercial, de Estratégia e Projetos da Cedro Participações.
Além disso, recentemente, a empresa passou a investir em infraestrutura de logística e na implementação de uma shortline ferroviária que deve retirar cerca de cinco mil carretas por dia das estradas. Com isso o transporte da produção de várias mineradoras da região de Itabirito se tornará muito mais seguro, eficiente e ambientalmente responsável.
“Queremos transformar a imagem da mineração em sinônimo de desenvolvimento socioeconômico”, afirma Eduardo Couto, vice-presidente Jurídico e Institucional da Cedro Participações, reforçando o compromisso do grupo com a inovação e a sustentabilidade.
A holding também se destaca por suas iniciativas sociais. A empresa apoia mais de 60 projetos, com destaque para a creche São Judas Tadeu, em Nova Lima, que atende atualmente cerca de 700 crianças com alimentação de qualidade e atividades extracurriculares como música, artes e esportes.
Durante a pandemia, a Cedro assumiu a manutenção da creche, que havia sido fechada por falta de apoio. Hoje, a instituição é um exemplo de como o grupo integra desenvolvimento social ao seu modelo de negócio. “Estamos comprometidos em fortalecer nossas comunidades. Isso é importante para nós”, destaca Giovana Barbosa, diretora de Meio Ambiente e Sustentabilidade da empresa.
A empresa tem como pilares a sustentabilidade, a inovação e a responsabilidade social, buscando equilibrar o crescimento econômico com a preservação ambiental e o desenvolvimento das regiões onde atua. Seja em qualquer setor de atuação, a Cedro Participações se posiciona como agente de transformação positiva, comprometida com um futuro mais sustentável.